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quinta-feira, 16 de abril de 2020

Em tempos de Pandemia

Arquivo Pessoal: Na feira da escola
 Hoje olhando fotos antigas da Mariana, pude perceber que as mínimas coisas nos fazem falta quando nos é tirado, desde 25 de março estamos fazendo isolamento social, e Mari tem se sentido incomodada, porque não consegue ficar "presa" em casa (palavras dela)... minha passarinha quer voar, brincar com as crianças, e brincar apenas com a mãe não tem bastado para ela. e eu fico como???? já inventei todo tipo de brincadeira, pra evitar muito o celular, senão ela fica viciada... mas tá ficando cada vez mais complicado.
Mas tudo para não virar estatística, ficamos em casa o tempo todo só eu saio de casa, até a portaria para buscar algo e ela fica o tempo todo em casa, e isso é de doer o coração, eu a mudei de escola este ano, e nem deu para ela conhecer os novos amiguinhos direito, e é mais por isso que ela sente falta dos antigos amigos.

Na feira da antiga escola com o amigo Nicholas.
Bem, todas essas precauções, tomamos para que evite o contágio, mas sabe, nos sentimos dentro de um filme apocalíptico, onde não tem como saber como será daqui pra frente, só podemos dizer que estamos tentando passar por isso da melhor forma, eu estava trabalhando mas por conta do risco, precisei sair do trabalho para não contaminar minha casa, por conseguinte fiquei sem minha renda principal, mas não parei, e para nos manter continuei com meus trabalhos de artesanato e já inclui a filha nisso, ensinei a ela fazer crochê, pra me ajudar nos amigurimis, ela ainda tá no básico mas eu aprendi com a idade dela, ela se sairá bem... 
Mas vamos lá, pra uma série de atividade que fui ver pra Mari em vários sites, pra distrair a menina.

Segui lendo vários sites, dentre eles Estado de Minas fala sobre a importância de ter esse momentos, e como o estreitamento da relação ajuda as crianças a superarem esse período em casa. O Ministério da Mulher fez uma cartilha que eu já baixei aqui, pra me ajudar a inventar coisas, sabe como é, uma garotinha de 7 anos, a pilha não acaba nunca.
Entre outras brincadeira, aqui já fizemos: PINTURA, ADIVINHAÇÃO, ADEDONHA, FANTASIAS, CONTAÇÃO DE HISTÓRIA (acredite que até ler sobre a revolução francesa, eu li...).
Não percam o foco, e não se desesperem, se fizermos o isolamento direitinho, a gente vai sair dessa rapidinho.


terça-feira, 13 de novembro de 2018

Mãe é quem fica

Mãe é quem fica. Depois que todos vão. Depois que a luz apaga. Depois que todos dormem. Mãe fica.
Às vezes não fica em presença física. Mas mãe sempre fica. Uma vez que você tenha um filho, nunca mais seu coração estará inteiramente onde você estiver. Uma parte sempre fica.
Fica neles. Se eles comeram. Se dormiram na hora certa. Se brincaram como deveriam. Se a professora da escola é gentil. Se o amiguinho parou de bater. Se o pai lembrou de dar o remédio.
Mãe fica. Fica entalada no escorregador do espaço kids, pra brincar com a cria. Fica espremida no canto da cama de madrugada pra se certificar que a tosse melhorou. Fica com o resto da comida do filho, pra não perder mais tempo cozinhando.
É quando a gente fica que nasce a mãe. Na presença inteira. No olhar atento. Nos braços que embalam. No colo que acolhe.
Mãe é quem fica. Quando o chão some sob os pés. Quando todo mundo vai embora. Quando as certezas se desfazem. Mãe fica.
Mãe é a teimosia do amor, que insiste em permanecer e ocupar todos os cantos. É caminho de cura. Nada jamais será mais transformador do que amar um filho. E nada jamais será mais fortalecedor que ser amado por uma mãe.
É porque a mãe fica, que o filho vai. E no filho que vai, sempre fica um pouco da mãe : em um jeito peculiar de dobrar as roupas. Na mania de empilhar a louça só do lado esquerdo da pia. No hábito de sempre avisar que está entrando no banho. Na compaixão pelos outros. No olhar sensível. Na força pra lutar.
No coração do filho, mãe fica.
Texto escrito por Bruna Estrela

domingo, 31 de julho de 2016

DICA: Visitando um RN, lembre-se.

Arquivo Pessoal: Mariana com 5 horas de vida.

Vai visitar um recém-nascido? Uma dica: quem precisa dos seus mimos e cuidados não é o bebê. É a mãe.
Sempre que nasce um bebê, socialmente espera-se que as pessoas vão até a casa da família para visita-lo. Porém, muitas vezes isso se torna um grande problema. A empolgação é tanta para conhecer a criança, que quase todos se esquecem de alguém muito importante, que provavelmente está extremamente cansada, sedenta por coisas simples como um banho longo, ou uma refeição completa.
Neste post, vou listar algumas sugestões para que a sua visita seja bem vinda, e principalmente para que a sua presença não se torne um estorvo da qual ela gostaria de se livrar:
- Leve comida. Uma refeição congelada, uma torta, um bolo, frutas, castanhas... Esqueça as roupinhas de bebê. Uma refeição para o jantar será muito mais útil neste momento.
- Seja pró-ativo. Tem louça na pia? Lave. Tem roupas sujas? Lave. Se a sua intimidade com a família permite, faça.
- Se o bebê dormiu, pergunte gentilmente a mãe se ela deseja tomar um banho, dormir, ou comer, e se ofereça para olhar o bebê para ela enquanto isso.
- Sempre avise antes de chegar. Muitos momentos não são uma boa hora para visitas.
- Seja breve. Se você não estiver ajudando de alguma forma, 15 minutos é o tempo ideal para conhecer o bebê e ir embora.
- Fale baixo, principalmente se o bebê estiver dormindo. E jamais, (jamais) peça para acorda-lo.
- Se possível, não leve crianças pequenas.
- Não pegue o bebê no colo se a mãe não oferecer.
- Não se ofereça para dar banho ou trocar fralda do bebê. Deixe essas funções para a mãe, e vá cuidar da casa enquanto isso, claro, a não ser que ela mesma peça.
- Vá de banho tomado, sem perfume, e lave bem as mãos assim que chegar.
- Guarde os palpites para você caso a mãe não te peça ajuda.
- Raramente uma mãe espera receber visitas antes do primeiro mês de vida, então acalme a ansiedade e espere mais um pouquinho até que a rotina da família esteja um pouco mais organizada.
Arquivo Pessoal: Ana Luiza priminha linda da Mariana quando era RN.

sábado, 9 de julho de 2016

Ciúmes na Infância

Arquivo Pessoal: Mariana e Gabriela, primeiro encontro, Mariana não quer interagir com a nova amiguinha.

Assim como os adultos, as crianças também passam por aqueles momentos em que se sentem excluídas, menos amadas, menos bonitas. O motivo? Geralmente, é o ciúme. "Por que você deu o pedaço maior do bolo para ele?". "Por que você vai brincar com outro amigo e não comigo?". "Por que o outro está recebendo elogios e não eu?". Esses são alguns dos questionamentos que os pequenos fazem quando estão com ciúmes.
Minha filha nunca teve que competir com alguém a atenção, que ela julgava ser apenas dela, mas o dia chegou e não foi bem legal, o ciúme da filha do namorado. Em um desses encontros que nos damos para conhecer uns aos outros, finalmente conheci a filha caçula do namorado, e resolvemos apresentar a Mariana, e esperando que fosse como foi, eu mesma fiquei bastante envergonhada com as atitudes estranhas da Mariana, nunca tinha visto tais reações e fui pesquisar, tive aulas de psicologia infantil na faculdade, mas precisava relembrar, e lá fui eu ler um pouco sobre o assunto e achei algumas coisas em alguns sites, sobre como lidar com esse "reizinho na barriga".
Lendo por ai especialistas dizem que nessas horas, a melhor atitude que os pais podem tomar é a do carinho e da conversa. "O ciúme é um sentimento provocado pela insegurança e pelo desejo de posse. A criança tem medo de perder o que conquistou. Para lidar com essa questão o diálogo dever ser sempre direcionado para que a criança entenda que nada será tirado dela", explica Quézia Bombonatto, psicopedagoga e presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogia. 

Arquivo Pessoal: Mariana brinca com os brinquedos da Gabriela, mas por ciúme não interage.
E no caso da Mari, é importante demonstrar que, assim como há momentos em que eu e seus avós cuidarão dela, e a Gabriela (a garotinha linda das fotos), tem seus pais pra cuidarem dela, e que ela fará parte da nossa vida a partir de então. E haverá aqueles em que os dois receberão cuidados e atenção dos pais, tios ao mesmo tempo. O importante é esclarecer que o amor que os pais têm pelos filhos não significa dar atenção exclusiva a eles.
Arquivo Pessoal: Mariana interagindo com a mamãe da Gabriela, ciúme inclusive da mãe da bebê.
No caso de separação (no meu caso não tenho o pai da minha filha ao lado, devido ele ter morrido), a solução mais eficaz é agir com naturalidade, o que eu tive um pouco de dificuldade, mas o que diz a especialista. "Acolha a criança sem mimá-la. Separações e novos relacionamentos após separações são fatos cada vez mais corriqueiros. Lidar com naturalidade com isso fará com que a criança também aja dessa forma", afirma Quézia Bombonatto, psicopedagoga e presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogia (ABPp). Lembre-se: as crianças aprendem muito por imitação e espelham nossas atitudes.

domingo, 17 de abril de 2016

Amizade na Infância

Chá das Princesas na casa da amiguinha da Mariana. Arquivo Pessoal
Uma novidade aconteceu na minha vida, uma superação melhor dizendo, minha filha foi brincar na casa das amiguinhas... nunca tinha saído sem mim, e pensei que ia dar xabu, e por incrível que pareça, não deu, minha filha se comportou, brincou a tarde toda (das 16h às 19h ), e não queria ir pra casa, se vestiu de bailarina princesa, comeu direitinho, e superou minhas expectativas.
Lembrei de um artigo que li, sobre a importância do melhor amigo na infância. Partindo do princípio de que a socialização é necessária para melhorar também a autoestima dos nossos pequenos, e pra mim melhorar o convívio com outras crianças (caso mais tarde Mariana ganhe um irmãozinho ou irmãzinha).
Se ter amigos na vida adulta é bom, imagina no maternal? na fase de desenvolvimento de caráter? é de grande valia para que essa criança desenvolva psicologicamente mais saudável. Lendo sobre o assunto achei isso:

* Seu filho precisa saber que você valoriza seus amigos. Converse com ele sobre os colegas de escola, conheça os amiguinhos e o motivo por que seu filho gosta deles. Isso ajuda a manter um diálogo contínuo sobre a importância da amizade.
* Respeite a forma como a criança socializa. Algumas preferem estar em grandes grupos, ao passo que outras sentem-se mais confortáveis com um ou dois amigos próximos. Há as que fazem amizade rápido, e as que levam mais tempo. É um processo perfeitamente natural e que não deve ser forçado pelos pais.
* Permita que a criança tenha tempo para conhecer e brincar com outras crianças. Seja flexível com os horários familiares, de modo que seu filho possa aceitar convites dos amigos e participar de atividades lúdicas com eles.
* Tenha horários disponíveis para visitar outras famílias que tenham crianças da mesma idade. Se o seu filho parece ter dificuldades com novos amigos, ajude-o apresentando outras crianças. Quando os pais são amigos, os filhos têm uma tendência natural de brincarem juntos. Uma amizade duradoura pode nascer daí.
* Se o seu filho é tímido, encoraje-o a convidar um colega para brincar em casa ou num parque, sob sua supervisão. É dessa forma que, gradualmente, ele vai adquirir mais habilidades para colocar-se em grupos maiores. Piccolo Universe

Mas para quê estou falando sobre o assunto, simples... ENSINEM SEUS FILHOS A CATIVAREM AMIGOS, é necessário, é bom, ajuda na maturação deles, ensinem que devem repartir brinquedos, que devem ser honestos, é muito bom, vou repetir a dose com a Mariana ir a casa das amigas.

quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Então é Natal

Arquivo Pessoal: Natal na Escola

Todos que me conhecem, também sabem do pânico que Mari tem do bom velhinho... então nas festas de Natal, evitamos as filas para fotografar com o Papai Noel, porque só de imaginar se aproximar dele, ela se tem ataques de ansiedade, sensações de desmaio, e tremor, e convenhamos, para que forçar??? é para alimentar o ego dos pais ou tornar um encontro agradável para a criança????

Pedir presentes e escrever cartas é fácil, mas quando tem que enfrentar o Papai Noel frente a frente, nem toda criança gosta e algumas até têm medo do bom velhinho. A roupa vermelha, a barba branca e o 'ho-ho-ho' assustam muitos pequenos que preferem olhar só de longe e algumas vezes até choram de medo.

A minha pequena só não teve medo do cara da barba branca, quando tinha 6 meses (em seu primeiro Natal depois da vida intra-uterina), depois disso foi cultivando um pavor sem proporções lógicas, entretanto aceitáveis para a idade dela, e lendo por aí, vi que o que pensava acontecer só com ela, é mais normal que o ato de beber água.

Todo mundo tem medo de algo. Este sentimento pode ser compreendido de várias maneiras. A primeira delas é que tememos aquilo que de alguma forma nos ameaça verdadeiramente. Por exemplo, o de cobras. Temê-las é sábio e protetor.

Alguns medos fogem a esta lógica, como a de alguns insetos como a barata. Mesmo sendo maiores e mais fortes que a bichinha, fugimos dela. Muitas vezes, por não podermos evitar o objeto temido, uma pessoa, por exemplo, deslocamos o sentimento para algo que podemos nos esquivar.
Um dos mais poderosos é o medo daquilo que não compreendemos ou não conhecemos. Eles vêm carregados de fantasias que geralmente lhes dão força – o temor à morte é um deles. Assim como o de figuras fantásticas que povoam nosso imaginário, como bruxas e fantasmas.
As crianças são as campeãs neste quesito. Temem várias coisas que parecem simples ao olhar do adulto. Isso porque ele se esqueceu de que em sua infância seus sentimentos eram parecidos. A pouca compreensão que elas têm das coisas e o pensamento fantástico característico desta época da vida, facilitam o surgimento de tais medos. Com o amadurecimento e a ampliação do entendimento das coisas, tendem a diminuir e a desaparecer.
Por exemplo, elas temem o escuro, os trovões, o mar, dormir sozinhas e de muitas outras coisas. Como é o caso de certos personagens que, a princípio, foram criados para diverti-las ou encantá-las. Um deles anda por aí, pelos centros de compras, ruas e nossas casas. O outro, também muito comum, vive aprontando nos circos.
Sim, é muito comum os pequenos terem medo dos palhaços e do Papai Noel. A explicação inicial é fácil: a aparência deles, por si só, é assustadora. O palhaço é extremamente caricato: sua boca, olhos e nariz costumam ser grandes e, por vezes, assustadores. Alguns têm aparência triste e são um tanto quanto malandros. Lembro-me de um trocadilho de infância, que de certo modo pode assustar: “E o palhaço o que é? É ladrão de mulher!”.
O Papai Noel também tem algo em sua aparência que costuma assustar os menores: sua enorme barba. É um personagem associado ao poder de julgar os outros, dando-lhe prêmios ou não. Se o garoto foi bonzinho pelo ano, o presente de Natal está garantido. Do contrário, ele não será presenteado. É um juiz, lembrando um pouco a figura de Deus – geralmente retratado como um velhinho de barbas brancas, que nos levará para o céu caso tenhamos boas condutas na vida.
Para as crianças, cujo aspecto físico costuma impressionar e a ideia de castigo também, lá vem o comportamento de evitá-lo de modo a protegê-las de figura tão poderosa.
O que fazer para amenizar esses medos? Não muita coisa. Até porque vivemos muito bem longe de palhaços e Noel (apesar do último estar pipocando pela cidade). O importante é dar-lhes elementos para que pouco a pouco possam vê-los de maneira diferente. Sem que sejam forçados a se aproximarem deles ou que sejam usados como figuras de punição.
Muitos adultos, para controlar o comportamento da criança, dizem que vão falar para o Papai Noel e que não ganhará presente. Ou que o palhaço (aproveitando seu medo) virá pegá-la se não se comportar.
Com o amadurecimento, esses medos tendem a desaparecer. Caso contrário, muito provavelmente se transformaram em objetos de deslocamento ocultando outro medo. Como é o caso da simpática baratinha. Mas só a dos desenhos. 

Curta as festas de fim de ano e não deixem seus filhos ficarem aterrorizados com o fato de serem forçados a algo que não querem...

BOAS FESTAS A TODOS.

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Mamãe namorando, e a bebê?

Oi pessoal!!! Andei sumida, mas vários acontecimentos mudaram minha rotina, até mudança de endereço.
Mas o que quero falar é sobre "Namorado da mamãe".... Em, 3 anos e 4 meses (40 meses), eu não havia me relacionado com alguém tão seriamente, a ponto de apresentar minha filha para esta pessoa, muitas vezes falta de confiança no outro, e por achar que minha filha é pequena demais para dizer se há algo de errado acontecendo.
 
Então, conheci uma pessoa, da qual me senti preparada pra apresentar minha pimentinha... e sempre falava de um para o outro (pra minha pequena mostrava fotos do namorado e explicava que era uma pessoa especial pra mamãe, mas diferente do sentimento que mamãe tinha por ela) e pra ele (que também tem filhos) falava sobre como minha filha era...

O dia do primeiro encontro,  qual foi a minha surpresa???? Foi amor primeira vista (minha filha costuma estranhar os desconhecidos), todas as brincadeiras eram direcionadas para o "tio"...

Hoje ela tem ciúme do tio (não da própria mãe), e ele é bem carinhoso com ela.
Não me arrependo nenhum dia da escolha feita, e do momento escolhido para apresenta-los... ambos se dão bem e o que mais quero é que continuem assim...A Mamãe tá apaixonada e nada melhor que juntar dois amores em um espaço apenas.

Arquivo Pessoal: Kauã (filho do namorado), Kleber (namorado da mamãe) e pimentinha na churrasqueira do nosso prédio.

sábado, 4 de abril de 2015

Racismo em pleno Século XXI

Estava lendo um desabafo de uma mãe, e fiquei tocada, porque tenho uma filha linda, gostosa, maravilhosa e negra, já passei por racismo aqui mesmo no blog, sobre a cor da minha filha e acho tão ridículo que isso aconteça, mas é verdade, AINDA ACONTECE… leiam o que a mamãe Camila Reis desabafa:

camila-RACISMO

RACISMO! Desabafo…. De uma mãe de filha Negra!
Não estava em casa quando recebi via Whatsapp uma mensagem de voz do celular da minha filha, seguida da seguinte mensagem escrita:
“Olha como eu sofro”
Ela já vinha reclamando há algum tempo sobre bulling na escola e no condomínio onde moramos, todos relacionados á sua raça negra e ao seu cabelo (ela usa canicalom, um tipo de aplique trançado no próprio cabelo).
Por incrível que pareça, na semana passada recebi uma ligação da escola dela dizendo que ela estava sendo mudada de turma, pois a turma na qual ela foi colocada para estudar este ano “não havia se adaptado a ela”, então ela vinha sofrendo agressões verbais diariamente. Isso deixava ela arrasada, comecei a notar que todos os dias ela chegava em casa chateada, triste e desmotivada. Nunca fui do tipo de mãe que passa a mão na cabeça e sai correndo para acudir seus filhos nas primeiras dificuldades que eles encontrar, então, tentei através de orientação mostrar pra ela que aquilo era passageiro, que muitas pessoas já passaram por isso e que ela tinha que aprender a lidar com a situação, afinal de contas, quem nunca sofreu buylling em período escolar? Pensei que agindo assim eu a ajudaria a superar as dificuldades que fosse enfrentar na vida.
Enfim, coloquei meu fone no ouvido, e apertei o botão “REPRODUZIR”, que susto eu levei...logo a primeira frase gritada em alto e bom som foi “SUA PRETA, TESTA DE BATER BIFE DO CARA*****...”, foram 53 segundos de ofensas horrorizantes, palavrões ofensivos , a nível físico, racial e por incrível que pareça sexual, vinda de um garoto de aproximadamente 13 anos morador do condomínio onde vivemos.
Nesta hora meu instinto protetor materno bateu mais alto, me deu um desespero tão grande, uma vontade imensa de fazer com que aquilo não tivesse acontecido, de tentar impedir aquela situação, uma falta de ar, eu não estava acreditando que aquilo estava acontecendo, eu não conseguia acreditar que um ser humano nascido no seculo XXI poderia raciocinar de maneira tão preconceituosa e cruel.
Fui tomada por um desespero tão grande, porque estavam fazendo aquilo com a minha filha? Uma menina linda, meiga, simpatica, inteligente. Porque discriminar e denegrir uma pessoa a esse nível tão baixo?
Pedi para ela me mandar todos os áudios que tinha recebido, uma sequência de mais de 20 áudios aproximadamente, então percebi que os áudios estavam sendo enviados de um grupo de amizade da qual ela faz parte, todos os participantes do grupo são do condomínio, onde 2 meninos a ofendiam enquanto alguns outros incentivavam as ofensas.
As frases que mais marcaram e mais me assustaram foram:
“SUA PRETA, TESTA DE BATE BIFE DO CARA******!”
“EU SOU RACISTA MESMO, QUANDO EU QUERO SER RACISTA EU SOU RACISTA, ENTENDEU?”
“TODA VEZ QUE EU ENCONTRAR ELA NA MINHA FRENTE EU VOU ZUAR ATÉ ELA CHORAR”
“VOCÊ VAI FICAR NESTE GRUPO ATÉ VOCÊ CHORAR”
“CABELO DE MOVEDIÇA, CABELO DE MIOJO, CABELO DE MACARRÃO”
Muitos dos colegas ficaram quietos e preferiram nao se manifestar, um deles até saiu do grupo quando as ofensas começaram, teve outro que se revoltou e disse que estavam passando dos limites e que aquilo já era desrespeito demais.
Entrei em choque, diante de tantas agressões psicologicas, tamanha inconsequência dessa juventude que ainda nos dias de hoje se comporta de maneira tão cruel, não posso encarar essa situação como “coisa de criança”, racismo nunca foi coisa de criança.
Como mãe e maior responsável pela minha filha, me sinto no direito e na obrigação de divulgar esse acontecido porque a partir de hoje travo uma luta pessoal contra o racismo e contra o buylling.
E se vc é contra o RACISMO e contra o BUYLLING...compartilhe!
RACISMO É CRIME! NÃO TOLERE, NÃO FIQUE QUIETO, NÃO SEJA PASSIVO NESTA SITUAÇÃO.
Fico imaginando quantas crianças e adolescentes passam por esse tipo de situação todos os dias e simplesmente não fazem nada, por medo ou por vergonha. Ser NEGRO não é uma vergonha, a pele negra carrega uma história muito longa cheia de lutas, conquistas e vitórias, NEGRO É LINDO! Vergonhoso mesmo é agir de forma tão preconceituosa, primitiva, covarde e cruel.
E PASMEM... PARA AQUELES QUE PENSAM QUE RACISMO É COISA DO PASSADO, ISSO ACONTECEU EM 31/03/2015 NO BRASIL, O PAÍS DA MISCIGENAÇÃO, ESTADO DE SÃO PAULO, CIDADE DE SÃO BERNARDO DO CAMPO! Minha vontade é de gritar bem alto NÃO AO RACISMO! TOLERÂNCIA ZERO.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

Ser mãe…

Sempre fui fã incondicional da Cris Guerra, desde quando li o livro “Para Francisco” e agora mais do que nunca, quando li uma crônica que ela fala sobre o que é ser mãe… nossa, ela se tornou minha ídola pra todo o sempre…

moun pettit fleur

(http://www.crisguerra.com.br/cris-escreve/cronicas/2014/05/10/muitas/)

Dizem: quando nasce um bebê, nasce uma mãe também. E um polvo. Um restaurante delivery. Uma máquina de chocolate prontinho. Uma mecânica de carrinhos de controle remoto. Uma médica de bonecas. Uma professora-terapeuta-cozinheira de carreira medíocre. Nasce uma fábrica de cafuné, um chafariz de soro fisiológico, um robô que desperta ao som de choro. E principalmente: nasce a fada do beijo.

Quando nasce um bebê, nasce também o medo da morte – mães não se conformam em deixar o mundo sem encaminhar devidamente um filho.

Não pense você que ao se tornar mãe uma mulher abandona todas as mulheres que já foi um dia. Bobagem. Ganha mais mulheres em si mesma. Com seus desejos aumentam sua audácia, sua garra, seus poderes. Se já era impossível, cuidado: ela vira muitas. Também não me venha imaginar mães como seres delicados e frágeis. Mães são fogo, ninguém segura. Se antes eram incapazes de matar um mosquito, adquirem uma fúria inédita. Montam guarda ao lado de suas crias, capazes de matar tudo o que zumbir perto delas: pernilongos, lagartas, leões, gente.

Mães não têm tempo para o ensaio: estreiam a peça no susto. Aprendem a pilotar o avião em pleno voo. E dão o exemplo, mesmo que nunca tenham sido exemplo. Cobrem seus filhos com o cobertor que lhes falta. E, não raro, depois de fazerem o impossível, acreditam que poderiam ter feito melhor. Nunca estarão prontas para a tarefa gigantesca que é criar um filho – alguém está?

Mente quem diz que mãe sente menos dor – pelo contrário! Ela apenas aprende a deixar sua dor para outra hora. Atira o seu choro no chão para ir acalentar o do filho. Nas horas vagas, dorme. Abastece a casa. Trabalha. Encontra os amigos. Lê – ou adormece com um livro no rosto. E, quando tem tempo pra chorar – cadê? -, passou. A mãe então aproveita que a casa está calma e vai recolher os brinquedos da sala. “Como esse menino cresceu”, ela pensa, a caminho do quarto do filho. Termina o dia exausta, sentada no chão da sala, acompanhada de um sorriso besta.

Já os filhos, ah… Filhos fazem a mãe voltar os olhos para coisas que não importavam antes. O índice de umidade do ar. Os ingredientes do suco de caixinha. O nível de sódio do macarrão sem glúten. Onde fica a Guiné-Bissau. Os rumos da agricultura orgânica. As alternativas contra o aquecimento global. Política. E até sua própria saúde. Mães são mulheres ressuscitadas. Filhos as rejuvenescem, tornando a vida delas mais perigosa – e mais urgente.

Quando nasce um bebê, nasce uma empreiteira. Capaz de cavar a estrada quando não há caminho, só para poder indicar: “É por ali, filho, naquela direção”.

Publicado na Veja BH.

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Aprendendo (ou tentando) reverter a birra

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Estou vivenciando um período da Mari que espero que passe, porque olha, é de querer sumir do mapa… junto com os 2 anos, chegou as BIIIRRRAS, meu Senhor Jesus Cristinho, todos os dias ela apronta uma nova:

    1. Não quer tomar banho para ir pra escola - CHORO
    2. Não quer comer comida, só açaí (que não deixa de ser comida, mas a gente prefere primeiro dar um prato de arroz e feijão com carne antes do açaí) - CHORO;
    3. Quer andar pelada, e se tentar vesti-la – CHORO;
    4. Não quer sair do banho para dormir, CHORO
    5. Quando vai a piscina, chora pra não sair - CHORO…

Enfim, rem horas que não dá para aguentar tanta birra, vejo amigas com seus filhotes bonzinhos, e olho para minha que é uma menina incrível, inteligente, mas birrenta e penso: “Porque tão peralta, e brava, meu DEUS?” Então, para não ter crisas homéricas de raiva, ou querer partir para palmada DESNECESSÁRIA (não que haja palmada necessária, mas tem horas que perdemos as estribeiras e metemos os pés pelas mãos), eu andei pesquisando como agir com minha pimentinha, ela tem apenas 27 meses - 2 anos e 3 meses), precisei recorer até psicólogo para aprender a lidar com essas peraltices da minha filha, que ela pudesse me respeitar.

1. Ter em mente quem é a criança, e quem é o adulto

Muitas vezes, diante de uma ‘birra’ de nossos filhos, agimos com tanta ou mais infantilidade do que eles. Nessas horas, é importante lembrar que nós somos os adultos da situação, e por isso podemos olhá-la com mais discernimento, e conseguimos controlar nossas atitudes com mais maturidade (ou pelo menos deveríamos). Na hora da birra, não entre em disputa com seu filho para descobrir quem consegue irritar quem com mais eficiência. As crianças ainda estão aprendendo a lidar com as situações difíceis da vida, e para isso precisam da ajuda de alguém com a cabeça no lugar.

2. Ajudar a criança a nomear seus sentimentos

A imaturidade emocional da criança, para quem lidar com o outro, com o mundo e com os próprios sentimentos, é um aprendizado diário (e para nós, adultos, tantas vezes ainda não é?), às vezes impede que ela compreenda com clareza as sensações que lhe bagunçam por dentro e lhe fazem reagir desta ou daquela maneira. Ajude seu filho a olhar para si e entender o que se passa. Dar nome aos sentimentos, fazendo perguntas e questionamentos sensíveis e delicados, e estimular a criança a nomear o que sente pode ajudá-la a organizar-se internamente, e tranquilizar-se como consequência.

3. Demonstrar empatia

Não desvalorize os sentimentos do seu filho, nem diminua a importância que o motivo da crise tem para ele. Você pode não compreender seus porquês, mas deve respeitá-los, porque ele é uma pessoa diferente de você. Nunca tente tirar uma criança da crise dizendo que “não é nada” – se não fosse nada, a ‘birra’ não estaria acontecendo. O ‘chilique’, por si só, já é prova da importância que a situação tem para o seu filho, portanto demonstre que você respeita seus sentimentos e quer ajudá-lo a lidar com eles da melhor maneira possível.

4. Dê carinho

Quando passamos por uma situação desagradável, qualquer que seja ela, poucas coisas nos confortam tanto quanto o acolhimento das pessoas que nos querem bem. Um abraço apertado, um aperto de mão ou um cafuné fará a criança perceber que não está sozinha e, principalmente, que não deixou de ser amada por ter agido assim ou assado. Quando você acolhe seu filho nas horas mais delicadas, está ensinando a ele que o amor não é mercadoria que se dá e tira quando bem se entende, e que o amor não julga e não impõe condições. Algumas crianças recusam o acolhimento físico em um primeiro momento – e só a sua experiência pessoal dirá se é a hora de insistir ou não -, mas faça-a sentir que o amor está presente, como sempre esteve.

5. Deixe que a criança se expresse e extravase o que sente

Guardar as coisas só para si, sem manifestar o que nos dói, entristece ou desagrada, acaba em somatizações e consequências negativas, tanto emocionais quanto físicas. Na hora da ‘birra’, permita que a criança coloque a raiva, a frustração, a tristeza, a indignação ou qualquer outro sentimento que tenha levado ao descontrole, para fora, onde ela pode ser trabalhada para se transformar em algo produtivo. Para algumas crianças, a expressão física do sentimento negativo ajuda bastante: socar travesseiros pode ser uma ótima forma de extravasar e descarregar a energia negativa que se acumulava do lado de dentro.

6. Peça ajuda

Se você notar que está a ponto de perder o controle e agir de um jeito que não gostaria diante da crise, não se acanhe em pedir ajuda. Quem está do lado de fora às vezes vê a situação com mais tranquilidade e clareza, e pode perceber detalhes e possibilidades que, no calor do momento, tenham passado despercebidas para você. Colocar outra pessoa no diálogo pode dispersar a energia acumulada e colaborar para que todos recuperem a calma e a capacidade de resolver o conflito.

7. Afaste-se

Às vezes, quando estamos perigosamente perto de uma explosão, a melhor pedida é uma saída estratégica. Com crianças de uma certa idade, já é possível avisar que você precisa de um tempo para se acalmar, porque a situação do jeito que está não vai caminhar para lugar nenhum. Vá para um banheiro ou um canto mais tranquilo, jogue uma água no rosto, respire fundo, conte até cem. Olhe para dentro de você para relembrar em que você acredita, e de que maneira gostaria de resolver aquele impasse. Parece incrível, mas muitas vezes alguns poucos minutos de afastamento podem ajudar você a recobrar as forças e retornar ao seu centro, e então voltar para lidar com a situação com as energias renovadas.

8. Dê o exemplo

Seja o espelho de que a criança precisa. Se você não quer que ela grite, não faz sentido gritar com ela. Se você quer que ela mantenha a calma, de nada adiante arrancar os cabelos e chorar em desespero (se for preciso, lance mão da dica 7, e faça isso em um canto tranquilo, para voltar depois). Mantenha a calma, fale baixo, use palavras carinhosas e aja com respeito, para que a criança possa compreender que com serenidade a situação se resolverá mais facilmente. Lembre-se: “children see, children do”.

9. Repita o velho mantra da maternidade: “isso passa”

Acredite: seu filho não estará tendo chiliques e ataques incontroláveis de ‘birra’ às vésperas do vestibular. A vida dos pequenos é feita de fases, esta é uma delas. E é muito importante para que ele aprenda a se conhecer, a lidar com seus sentimentos e a interagir com o mundo. Essa é uma caminhada para a vida toda, e seu filho não precisa de você como um inimigo nessa jornada, mas como seu melhor aliado

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Por que os cães vivem menos que as pessoas?

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Aqui está a resposta (por uma criança de 6 anos):

Sendo um veterinário, fui chamado para examinar um cão irlandês de 13 anos de idade chamado Belker.
A família do cão, Ron, sua esposa Lisa e seu pequeno Shane, eram muito ligados a Belker e esperavam por um milagre.

Examinei Belker e descobri que ele estava morrendo de câncer. Eu disse à família que não poderia fazer nada por Belker, e me ofereci para realizar o procedimento de eutanásia em sua casa.

No dia seguinte, eu senti a sensação familiar na minha garganta quando Belker foi cercado pela família. Shane parecia tão calmo, acariciando o cão pela última vez, e eu me perguntava se ele entendia o que estava acontecendo. Em poucos minutos, Belker caiu pacificamente dormindo para nunca mais acordar.

O garotinho parecia aceitar a transição de Belker sem dificuldade. Sentamo-nos por um momento nos perguntando por que do infeliz fato de que a vida dos cães é mais curta do que a dos seres humanos.

Shane, que tinha estado escutando atentamente, disse:'' Eu sei por quê.''

O que ele disse depois me espantou: Eu nunca tinha escutado uma explicação mais reconfortante que esta. Este momento mudou minha maneira de ver a vida.

Ele disse:'' a gente vêm ao mundo para aprender a viver uma boa vida, como amar aos outros o tempo todo e ser boa pessoa, né?''

'' Bem, como os cães já nascem sabendo como fazer tudo isso, eles não tem que ficar por tanto tempo como nós.''

O moral da história é:

  1. Se um cão fosse seu professor, você aprenderia coisas como:
  2. Quando teus entes queridos chegarem em casa, sempre corra para cumprimentá-los.
  3. Nunca deixe passar uma oportunidade de ir passear.
  4. Permita que a experiência do ar fresco e do vento, na sua cara, seja de puro êxtase.
  5. Tire cochilos.
  6. Alongue-se antes de se levantar.
  7. Corra, salte e brinque diariamente.
  8. Melhore a sua atenção e deixe as pessoas te tocar.
  9. Evite morder quando apenas um rosnado seria suficiente.
  10. Em dias quentes, deite-se de costas sobre a grama, com as pernas abertas.
  11. Em um clima muito quente, beba muita água e deite-se na sombra de uma árvore frondosa.
  12. Quando você estiver feliz, dance movendo todo o seu corpo.
  13. Delicie-se com a simples alegria de uma longa caminhada.
  14. Seja fiel.
  15. Nunca pretenda ser algo que no é.
  16. Se o que você quer, está enterrado... cavoque até encontrar.
  17. Quando alguém tenha um mal dia, fique em silêncio, sente-se próximo e suavemente faça-o sentir que está aí... !

quarta-feira, 2 de julho de 2014

Hino Nacional para os pequeninos…

Vejo tanta gente com patriotismo por aí, mas muitos não cantam o Hino Nacional Brasileiro corretamente, e eu já comecei a ensinar para a minha pequena pimentinha, a cantar com fervor como ela o faz quando coloca a mãozinha direita no peito (aprendeu na escola).

Hino Nacional Brasileiro por Teleco e Teco

terça-feira, 3 de junho de 2014

24 meses (tão sonhados 2 anos)

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Chegamos a marca de 2 anos, e como todo mundo previa, o tal “terribles two” chegou com força total, mas eu já vivenciava essa etapa da vida da Mari, desde quando ela completou 1 ano e meio, ela estava ligada na tomada o dia inteiro, e contrariada já dava sinais de descontrole (tanto ela quanto eu).

Vamos as novas:

1. fala partes do corpo que não falava antes, como CABELO, ORELHA;

2. Reconhece a quem pertence cada objeto da casa (inclusive tudo ela acha que é meu);

3. Se joga no chão quando contrariada;

4 Já come sozinha, já bebe agua sozinha;

5. Tem um gênio forte (dizem que os geminianos são pessoas decisivas, ela é assim, sempre tenta fazer prevalecer a vontade dela, mesmo com birra);

6. Gosta de assistir a missa, até diz AMÉM, quando o padre acaba de rezar;

7. Gosta de animais, e quer agarra a todos igual a Felícia do Tiny Toons);

8. Tem preferência por futebol desde pequena, e quando vê um jogo sempre grita GOL ou “BAZIL”;

9. Gosta de viver perigosamente, sobe e desce escadas e móveis, e não satisfeita ainda fica rodando até perder o equilibrio quando está em cima da mesa, da cama, ou qualquer lugar alto;

10. Sempre quando faz uma gracinha, faz uma careta como se quissesse dizer: VIU O QUE FIZ?

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

Sobre o Castigo

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Assistindo a Ana Maria Braga, vi uma matéria que me chamou atenção, falava sobre a forma de como educar seus filhos, se o castigo ajudava na hora do NÃO, e hoje novamente as mamães dos grupos que faço parte também falavam sobre essa matéria.

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Psiquiatra Ana Beatriz Barbosa (autora de livros maravilhosos como “mentes perigosas”), em um programa matinal da TV aberta, falando sobre castigos:
"A questão do castigo não é o tempo, mas você estabelecer o castigo e cumprir. Os pais não podem voltar atrás! O melhor prazo é de 72 horas", explicou a especialista. Laura Caie, farmacêutica, perguntou à Ana Beatriz o que os pais devem fazer quando o castigo não é suficiente. "Não existe o castigo não resolver, existe não ser o castigo certo. Se você conhece acriança e vai poder tirar aquilo que vai fazer falta", aconselha a psiquiatra.
Na mesma matéria, a especialista afirma: "Quando há intenção de machucar, vira maus-tratos, ou até tortura, como nesse caso que foi exibido. Para mim é tortura porque a criança é incapaz de sair dessa situação".
fonte: http://goo.gl/qgr1S9

Minha opinião é este é um assunto muito delicado, viemos de uma sociedade que era espancada pelos pais (eu apanhei de meus pais), mas que lutamos para não criar nossos filhos da mesma forma (primeiro por ser desnecessário, e segundo por ser crime), mas existe uma coisa que as pessoas não entendem: O Bebê é um outro ser humano, que tem opinião própria, eu estou aprendendo as duras penas com a minha filha que ela tem gostos diferente dos meus, que se faz algo que lhe apetece, ela faz, com ou sem consentimento, então pedi ajuda a uma psicóloga de família para ajudar a criar minha filha, fui para ME ENTENDER COMO MÃE, para depois fazer minha pimentinha se entender como filha (mesmo sendo um bebê de 1 ano e 8 meses, crianças tem uma capacidade extraordinária em aprender tudo que falamos, ela só não sabem entender as palavras complexas (isso fica para outra oportunidade).

Bater não é um remédio, eu já perdi a cabeça com a Mariana e sei que se batesse nela naquela hora, ela não iria entender o porque apanhou, então gritei, mas GRITAR também não é solução, assim teremos uma criança histérica em casa.

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Amamentar é DIREITO

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E então a CESGRANRIO falou:

A candidata, que tiver a necessidade de amamentar no dia da prova,deve chegar com uma hora de antecedência, dirigir-se a Coordenação (no local de prova) e deverá levar um acompanhante, que ficará com a guarda da criança em local reservado.

A amamentação se dará nos momentos que se fizerem necessários, não sendo dado nenhum tipo de compensação em relação ao tempo de prova  perdido com a amamentação.

A ausência de um acompanhante impossibilitará a candidata de realizar a prova.”

 

 

E eu não sabia, mas vocês não tem a noção do quanto estou feliz por hoje, fui para Castanhal-PA fazer um concurso público e como todos sabem minha pimentinha ainda mama (já come comidinha, entretanto ama TETÊ), então saimos de casa às 5:18 como uma amiga do meu irmão nos havia dado uma dica (os pais moram lá), e a minha baby ainda dormia quando saímos, e lá estamos nós nos aventurando pela cidade…

Tomamos café na estrada e a minha neném acordou, mas o que eu não esperava é que quando chegasse a cidade já seriam 7 da manhã e a minha filha ainda não tinha tomado café, nem mamado… aí já viu, meu coração apertado, falei pra fiscal (ainda não tinha iniciado a prova), disse que a minha filha tem 1 ano e 8 meses e que ainda mamava, mas já era mocinha, que eu podia esperar, mas esperar até 13:00 seria MUITO TEMPO…

Esta fiscal, comovida com o que eu disse falou para a supervisora, e para minha alegria, ela chegou em mim e disse: AMAMENTAR É DIREITO, chame sua mãe  e traga sua neném que lhe levarei a uma sala para que você o possa fazê-lo com calma. Meus olhos encheram de água.

Não queria tirar proveito da situação, mas achei de um tremendo amor o que fizeram por mim, minha filha podia comer, eu sei, mas ali perto da escola onde eu prestava concurso, não tinha NADA ABERTO, e ela sentiria fome, e choraria, e eu sei como ela fica com fome, e ter esse momento com ela (mesmo sabendo que minha filhota é mocinha, e pode comer comidinha) foi muitoooo importante, e legal.

As fiscais da Escola Municipal Dr. José João Melo, obrigada!!! vocês foram uns amores!!!

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Enfim a escola ideal…

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Após andar pelas escolas de Belém (escolas essas que aceitam crianças menores de 2 anos, no caso a minha que tem 18 meses), andei pelas melhores e mais conceituadas, e sempre com aquela pergunta  "Em que escola colocar o meu filho? Devo optar por uma mais tradicional, já que a educação em casa é liberal? Ou procurar a que prioriza o conteúdo, já que o mercado de trabalho não está brincadeira? Se bem que dizem que uma escola perto de casa é melhor!" As escolas que fui muitas delas, não aceitavam a idade da Mari, as que aceitavam eram perfeitas de um lado e com um defeito que me impedia de matricular, seja pelo valor da mensalidade que era muito alto, ou metodo de ensino, ou por ser longe, ou até mesmo por ter poucos funcionários para atender as crianças (acho que em uma sala de 7 crianças deveriam ter 2 educadoras), pois fim posso dizer que a escolhida, não é a PERFEITA, porque nada é perfeito nessa vida, mas essa é a escola ideal, primeiro pelo método de ensino, por outro lado por ser perto do apartamento onde moramos, e o valor está acessível para meu bolso.
Sabendo que estou investindo em longo prazo vizando uma boa formação para minha filha, penso que devo usufruir de todos os meios que a escola pode dispor a ela, todos sabem que as crianças recebem muita informação fora da sala de aula. Quando o professor vai abordar um assunto, o aluno já teve contato com ele na internet ou em outro lugar", eu pensei em uma escola que desenvolvesse a curiosidade e estimulasse o amor pelo conhecimento na minha pimentinha.
Já peguei a lista de materiais. Aqui vai o batatau de coisas que a Mari vai utilizar.
lista de material do maternal baby:
01 bloco de chamequinho 100 folhas branca;
01 bloco de papel criativo;
02 folhas de papel 40 kg;
02 potes de massa para modelar;
02 caixas de gizão de cera jumbo;
01 vidro de cola branca (médio);
01 pincel nº 16;
01 agenda escolar padronizada ;
04 pastas canelatas A4;
01 pasta catálogo A4;
01 vidro de cola para isopor (médio);
01 avental plástico;
02 folhas de E.V.A. ( 1 estampado e 1 liso branco);
01 vidro de tinta acrilex para pintura em tela;
01 caixa de cola colorida com glitter;
01m de TNT (cor a escolha);
01 folha de papel crepom (cor a escolha);
01 folha de papel laminado (cor a escolha);
01 caixa de tinta guache;
01 pacote de pequeno de pau de picolé;
02 livros de historinha infantil.

Material de uso pessoal
01 tela para pintura (20x30);
01 brinquedo educativo (apropriado à idade);
01 toalha de mão (na lancheira) com o nome do aluno;
01 escova de dente com capa (ficará na escola) com o nome do aluno;
01 Sabonete líquido (para ficar na mochila);
01 toalha média para o banho (para ficar na mochila) com o nome do aluno;
01 vidro de shampoo (para ficar na mochila);
01 copo para água ou garrafinha com canudo ou com bico anti vazamento (vem para escola e volta para casa todos os dias);
02 caixas de lenços descartáveis;
01 potinho de lenço umedecido.

As aulas se iniciam no dia 27/01/14 e eu já estou com a outra lista do que comprar, fora esta lista:
01 mochila e 01 lancheira;
01 uniforme;
02 tênis;
04 meias;
01 boné;
01 caixa de calmante (este é para a mãe).

Depois conto para vocês como foi a experiência. às mamães que vão iniciar essa andança, eu aconselho, peguem uma sandália baixa, e saiam por aí investigando, faça uma lista de perguntas que devem fazer para o diretor pedagógico, para não se arrepender. Aproveitem e peça opinião as mães que tem filhos nestas escolas e saber se é uma boa opção.

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

A procura da Escola Perfeita, parte 2

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E a Escola de hoje visitada há tempos atrás eu fui visitar uma CRECHE-ESCOLA para colocar a minha filha e fui por indicação na ESPAÇO CRIANÇA.

Creche Escola Infantil Espaço da Criança
Trav. Castelo Branco, 2000 - São Bras - Belém | Pará
Telefone : (91) 3229-8381 / (91) 3249-0656
contato@espacodacriancabelem.com
Vou ser honesta, eu gostei da escola sim, não só por preço, mas também pelo ambiente, só que sabe quando a mãe está animada e deixa escapar alguns detalhes???? os meus olhos mais atentos neste dia foram os do meu pai, ele ficou atento a tudo e achou tudo muito apertadinho, que a Mari iria ficar pra escanteio e tudo mais. a Escola tem um berçário é amplo pequeno e colorido, decorado com temas infantis. E conta com uma equipe profissional qualificada (de duas professoras) e pronta para cuidar de seus filhos e filhas.
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Achei que poucas professoras cuidavam de muitas crianças, entretanto eram bem atenciosas, tem um cardápio variado (para quem for matricular com direito a refeição), tem o solzinho da manhã, brincadeiras, musicoterapia, e momento soneca, e o valor da mensalidade me cativou (para quem está pobre como eu, tem que pensar no lado financeiro também), cuidado com O BARATO QUE SAI CARO, então ficou assim:
de 8:00 às 12:00 – R$ 587,00 (sem refeição)
de 8:00 às 13:00 – R$ 707,00 (com refeição)
Taxa de Material - R$ 140,00
Os valores não estão reajustados (aquele aumentinho básico anual), então quem for matricular o filhote por lá, só verificar de quanto será o aumento.

domingo, 6 de outubro de 2013

Abuso: Fique esperto!

Gente, sei que aqui é um lugar pra falar de coisas legais, mas sabe, o mundo anda tão feio, tão feio, que precisamos ficar atentas (atentos) aos sinais de abuso contra nossos filhos, então, tomem cuidado, a qualquer sinal diferente no seu filho, ajude-o, este é um vídeo que mostra como uma criança abusada (não falo de abuso sexual apenas, mas abuso psicológico e físico) tem dificuldade de AMAR E RECEBER AMOR.

Fique esperto, se notar que seu filho é abusado, seja por quem for.

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

[7/7] Voltanto para casa…

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Antes do processo de retorno, ainda recebi a visita do meu amigo Rogério (que veio nos 45 minutos do segundo tempo). Conversamos bastante e ele finalmente conheceu a Mariana pessoalmente (já que conhecia apenas de foto), nos despedimos e lá vai eu arrumar a mala para voltar (coisa que mais odeio no mundo é arrumar mala para voltar, adoro arrumar para viajar).

Nosso vôo estava marcado para 6:00 e a gente tinha que sair 4 da madruga (oh glória!). Eu tentei dormir o máximo possível (já que dormir meia noite), ansiosa para chegar em casa, e junto a ansiedade o medo, medo da pressão interna que existe no avião (eu tenho otite crônica)

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a volta foi tranquila até a aterrisagem, quando eu quase morri de dor de ouvido, mas a Mariana, essa dormiu a viagem INTEIRA…

Nos despedimos da folga com chave de ouro, morrendo de saudades de tudo que vivenciamos, a próxima viagem que estamos planejando para a Mariana será DISNEY… quem sabe se o dollar tiver mais barato.

Até mais!!!

segunda-feira, 16 de setembro de 2013

[4/7] O banho na piscina

Todos que acompanham meu blog sabem que a Mari tem um certo pânico de ver muita água.
Hoje foi o dia de ensiná-la a perder este medo, tocadas vezes que eu entrava na água com ela, era uma consumição, um berreiro só.
Arquivo pessoal: Mariana com o papai e fazendo pose
Foi então que Fernando (pai de coração dela) teve a brilhante idéia de sentar de costas a beira da piscina, ela começou a gritar com medo, mas ele pacientemente foi virando e conversando e mostrando a água, e molhando o pezinho dela e então ela foi se deixando levar, depois de meia hora, e muita conversa, Mari estava tentando nadar na piscina, para muitos é bobagem, mas para gente que sabe do medo dela foi uma vitória.

Cara a gente cantava feliz, e brincava com ela, ela passou o tempo todo na piscina dando os gritinhos, foi uma vitoria.
Arquivo Pessoal: Brincando na piscina feliz da vida...

Almoçamos com o pai dela, uma moqueca dos deuses e a noite fomos para a academia do hotel (Mari andou na esteira), descansamos para nos despedir  do tio Bruno que voltou para Belém hoje (com excesso de bagagem).
Obrigada Deus por mais um dia feliz
Faltam 2 dias para voltarmos para casa...