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segunda-feira, 12 de maio de 2025

Quando um laudo te faz entender tudo...

Mas este laudo não te limita, mas sim te faz entender tudo que passou e você não conseguia compreender os tantos "porquês" pelo caminho... estou desde 2023 procurando entender algumas dificuldades que minha filha vinha enfrentando ao longo de sua vida estudantil, existiam pontos no passado que eu notava, mas não achava que fosse algo pra se preocupar...

Mari nasceu perfeita, fofa, no tamanho normal, peso ok, nasceu no dia 03 de junho, no mês que queria que ela nascesse, no dia que queria que fosse pra sermos, nós duas do dia 03 (eu de novembro e ela de junho), então meu pacotinho chegou em casa, toda linda, uma fofura, eu repetia pra mim mesma, ela será filha única (sabe de nada inocente), foi tudo ok, ela nunca foi fora da curva, sempre tudo certinho com o desenvolvimento dela...

até que chegamos aos 3 anos, Mariana tinha problemas sérios com volume dos sons, fogos a faziam chorar, e ter dores de cabeça, passos de bailarina (eu jurava que ela seria uma, mas era um sinal que não levei em consideração), e com o passar do tempo ela foi crescendo e notava novos indícios, mas sempre deixei de lado, pensava que era coisa da minha cabeça.

Mariana aprendeu a falar inglês assistindo a vídeos do Youtube, sem professor, sem nunca ter tido aula na escola, até quando o professor de aula pra ela na escola regular, e ele ficou espantado com o sotaque que ela tinha (sotaque norte americano), mas aquela menina que aprendeu inglês autodidata tinha dificuldade de amarrar os cadarços, não conseguia perceber expressões faciais, não tinha sentimentos claros, não sabia identificar quando os outros eram sarcasticos com ela, sofria bullying sem entender que aquilo era de fato sarro que seus colegas de classe faziam com ela.

Minha prima (que também é madrinha do meu filho caçula) me questionou se eu havia levado a mariana pra investigar TDAH*, me peguei com dúvidas e certezas, peguei meus catálogos mentais e fui lembrar quais sintomas que eu via na minha filha, e se de fato eu estava ficando louca... estávamos em meio a um tratamento de puberdade precoce, e até pensei que fosse por causa dos hormônios que ela tava tomando.

Passamos por uma pandemia, eu já grávida do meu filho caçula fui literalmente empurrando com a barriga se de fato minha filha tinha TDAH ou TEA... vivia em negação com algumas afirmações que me fazia: "não, ela é assim porque é assado...", "Não, toda criança é assim...",  "ahhh... ela tá tomando leuprorrelina, isso tá afetando ela...", em meio ao nascimento do irmão ela foi mudando de comportamento, as dificuldades na escola só aumentaram, e eu sempre tentava justificar os sintomas que via.

Quando eu cai no chão e quase quebrei o cotovelo, chorando pedi ajuda, notei que ela estava sem entender o que eu tava fazendo, eu pensei: VOU ATRÁS DE SABER O QUE ESSA MENINA TEM, ela tinha apatia, e não sabia perceber dor nos outros, ou identificar as minhas expressões faciais.

Primeiro relatório que fizeram dela, foi na escola particular que ela estudava, em 2023, a professora já foi enfática, investigue, e eu fui a pediatra, com a certeza de que não era nada, que tudo que Mari fazia era porque ela queria chamar a atenção por conta do irmão caçula, a pediatra pediu que levasse ela até uma psicóloga e a psicologa me pediu que levasse até o psiquiatra, e do psiquiatra fomos encaminhadas para o CCTE (Centro de Clínicas de Terapias Especializadas) do plano de saúde, lá ela passou por uma avaliação com vários profissionais, e em fim, foi 1 (um) ano nessa andança... o Laudo saiu... e lá veio as tão temidas palavrinhas: TEA (F.84) e TDAH (F.90), aquele laudo que finalmente chegou e confirmou todas as desconfianças que eu sempre neguei, e tudo fez sentido, não sabia se ria, ou se respirava aliviada, ou se chorava, agora é correr atras de terapias, esporte, e tudo sozinha, sim... porque não tenho o apoio paterno.

A última da minha filha foi crise de ansiedade na escola, eu tinha que fazer uma cirurgia para retirada de vesícula, e pela primeira vez a pimentinha demonstrou sentimento, ela nunca sentiu medo de algo que não lhe causasse dor (ela tem aicmofobia). E a crise foi tão forte que paralisou todo um lado do corpo dela, fomos para emergência, e tomou calmante e passou o resto da semana em casa, se recuperando, e quando questionei sobre: PORQUE A CRISE? ela simplesmente disse que tava com medo da prova de matemática, não fez a prova, após a minha cirurgia que eu já estava em casa, ela refez a tão prova, e tirou 9,5pt, então eu disse: "você não estava com medo da prova, mas sim era um medo inconsciente da minha cirurgia, não é???" e ela sorriu (ela tem um sorriso lindo), e disse que não sabe porque tirou nota boa...

A psicóloga foi me orientando: COLOQUE-A PARA FAZER ESPORTE!" e Mari que sempre foi craque em natação, hoje está fazendo KARATÊ!

Se caso seu filho dê sinais, não fique em negação, leve o mais rápido possível, é melhor sanar as dúvidas do que ficar negando pra si o que tá bem na sua cara.

domingo, 26 de maio de 2024

Rede de apoio e Maternidade solitária

Eu sou mãe de das crianças, uma de quase 12 anos e um bebê de 2 anos e 7 meses, quando minha filha nasceu, o pai não estava comigo (e nem nunca esteve), mas eu tinha minha família que tomou as rédeas da criação do meu futuro bebê, então minha primeira gravidez foi bem leve, minha mãe já lutava contra o câncer, mas mesmo assim estava lá pra me ajudar, esse foi o mal, me acostumar a pedir ajuda e ter essa ajuda quando precisava.


2014 eu perdi meu irmão perdi meu irmão e essa perda abalou o psicológico da minha mãe minha mãe e ela não se permitiu mais curar-se do câncer e este venceu em 2017, e eu me vi sozinha com uma menina que ela tanto me pediu pra dar-lhe a neta tão sonhada, anos se passaram, uma pandemia e uma nova gravidez, e veio o meu garotinho pra fechar a fábrica de trazer pessoas a este mundo cruel.

E com este novo membro vieram novos desafios, primeira delas é me ver sozinha, sem meu irmão, a quem amava e dei o nome dele pro novo neném, e sem miha mãe que muito me ensinou sobre maternidade, errando e acertando, sabe como é, crianças dos anos 80 foram cobaias de uma educação pós Woodstock, de pessoas que queriam dar carinho e ao mesmo tempo serem firmes como seus pais autoritários eram.

Então, vocês devem estar pensando, porque estou falando sobre isso aqui? Vou unir três situações que vivenciei:
  • Hoje está acontecendo o concurso público que eu me inscrevi, e não pude comparecer;
  • Já fui para uma entrevista de emprego, e fui dispensada porque me recusei a responder quem ficaria com meus filhos para que pudesse trabalhar;
  • Odeio as cobranças que vem junto com a maternidade.
Hoje eu tive que abdicar de fazer um concurso, que só terá daqui 4 anos (e isso se tiver), porque não tenho babá (não tenho dinheiro para tal), meu pai desde que vendemos o apartamento de minha mãe, foi morar no interior, e aqui perto não conheço e nem confio nos meus vizinhos para que possam ficar com meus filhos (muitas notícias de violência contra crianças), para cereja do bolo, meu pequeno passou a noite toda ardendo em febre.

Em entrevista de emprego, de uma empresa que sempre está fazendo post sobre mães guerreiras, e mulheres empoderadas, me dispensou porque mais uma vez não tenho uma rede de apoio. Essa questão faz com que eu esbarre em outra comumente passados por mães. Cobranças com relação às mães, Não importa que façamos, sempre estaremos erradas para a sociedade, e o que é pior, não podemos reclamar, 


@brunomassario Aquilo que falamos, tem um impacto nos outros. Sempre se pergunte se aquilo é preciso ser dito. #maternidade #carreira ♬ som original - Bruno Massário 

Este vídeo me deixou consternada, por estar cansada de ser mãe, de vez em quando eu quero sumir, porque me vejo sozinha cuidando de dois seres humanos, é complicado passar por isso e se reclamar ouvir alguém saindo do buraco da tomada e dizer: "quem mandou abrir as pernas", somos violentadas todos os dias verbalmente, fisicamente, mentalmente, por pessoas que não calçam nossas sandálias pra saber como somos como mães.

Concluo que é melhor ser pai, sim, este pode largar o filho doente e ir pra outro cômodo pra não perder sua noite de sono, pode até desprezar o filho, Nem assumir, ou dizer que tem um filho para os outros, experimenta nós mulheres fazermos 1/3 do que os homens fazem, que seremos queimadas na fogueira de julgamentos. Então aqui vai meu recado, quando você ver uma mãe reclamando, faça um favor a si e a ela, NÃO FALE NADA, se não tiver algo de bom pra dizer. 

segunda-feira, 13 de maio de 2024

Nunca mais diga...



Nunca me digas
que não posso fazer algo.
A mim, que dancei com dois corações
E respirei com quatro pulmões.
A mim, que fui gelo, 
fogo e vento.
Que levei
em meu ventre o peso de dois mundos,
e pari a vida aos gritos.
Que abracei a tristeza sem medo.
E chorei sorrisos.
Não me digas
que sou incapaz de algo.
Ou de tudo. "

- Eva López Martínez

sábado, 25 de novembro de 2023

Vacinas salvam vidas


No período da pandemia eu me abstive de postar, passei por momentos bem delicados, até a perda de um dos meus tios preferidos, preferi não falar, mas eu posso falar, a carteira de vacina dos meus filhos estão em dia, sem titubear eu vacinei ambos, inclusive contra a covid, porque fiz isso? porque eu confio na ciência, como não confiar? as vacinas antigas que duravam 30 anos para serem feitas, com a tecnologia que estamos lógico que são confiáveis, se eu não acreditasse nisso, era melhor me deixar contaminar (o que não é o caso porque eu me vacinei nas duas gravidezes, na última contra o covid), não perdi tempo, meu filho já nasceu com a imunidade treinada contra o vírus (o que não isentou de vacinar contra a vírus após o nascimento).

Minha filha tem aicmofobia (até falei sobre isso aqui), mas com muita conversa, muito cuidado, ela tá começando a controlar o pânico, sim, é pânico, não é algo fácil pra ela, mas as vacinas estão sendo menos constantes (lembrando que ela fez tratamento para desaceleração da puberdade), tomando por 1 ano e meio hormônio, e como é que a Mari controla seu pavor, bem ela faz exercício de respiração e conta até 10, e não olha para a agulha, e a última vacina, ela usou este exercício para conseguir passar por mais um momento que lhe causa medo. 

Ontem (24/11/23), levei meus dois filhos para vacinar, a mais velha contra Meningite ACWY (para 11 anos) e o caçula para Influenza (ele tem 2 anos, e a campanha já começou), e ambos estão bem (após o chororô do medo da agulha de ambos, estão bem). Agora Mari só volta a tomar vacina em campanhas (se houver), e o meu menino a próxima será influenza nas campanhas, e da tabela obrigatória só com 4 anos.

sábado, 4 de novembro de 2023

As dificuldades de se arrumar emprego quando se é mãe solo


Sempre quis tocar nesse assunto, mas nunca tive uma idéia perfeita para falar sobre Mães solo, até eu ser chamada para uma entrevista de emprego, e na hora do teste eu teria que atender clientes e fazer designs em tempo real para que estes clientes comprassem camisetas personalizadas na hora, atendi alguns clientes até olhar para o relógio e ver que estava na hora de ir buscar minha filha na escola, sim ela estuda até as 11:20 e eu já estava na empresa ainda em teste para o trabalho e eu não tenho suporte para buscar minha filha na escola enquanto trabalho, e o pai do meu caçula estava aos berros com raiva porque o menor estava chorando querendo a mim e não parava de gritar, e me veio a cabeça, a MÃE ESTÁ SEMPRE ERRADA, porque elas muitas vezes enfrentam desafios significativos ao procurar emprego devido a uma série de fatores complexos. Aqui estão algumas razões pelas quais isso pode ser difícil:

  • Responsabilidades familiares: Mães solo muitas vezes têm a responsabilidade principal de cuidar dos filhos. Isso pode limitar sua disponibilidade para trabalhar em horários regulares ou flexíveis, o que pode dificultar a obtenção de emprego.

  • Falta de suporte familiar: Muitas mães solo não têm o apoio de um parceiro ou familiares que possam ajudar com o cuidado das crianças (muitas das vezes o pai tá dentro de casa, mas não quer "cuidar" do próprio filho. Isso pode aumentar o estresse e a pressão sobre elas, tornando mais difícil encontrar e manter um emprego.

  • Necessidade de flexibilidade: As mães solo muitas vezes precisam de horários flexíveis para acomodar as necessidades de seus filhos, como levar as crianças à escola, consultas médicas e atividades extracurriculares. Muitos empregadores não oferecem essa flexibilidade.

  • Creche e custos relacionados: A creche pode ser cara, e as mães solo muitas vezes lutam para encontrar serviços de creche acessíveis e de qualidade. Isso pode tornar o trabalho inviável financeiramente.

  • Discriminação de gênero: Algumas mães solo podem enfrentar discriminação de gênero no mercado de trabalho, com empregadores preocupados com sua capacidade de equilibrar trabalho e família.

  • Barreiras de acesso à educação e treinamento: Mães solo podem enfrentar obstáculos para obter a educação e o treinamento necessários para competir no mercado de trabalho, devido a restrições de tempo e recursos limitados.

  • Estigma social: O estigma social em relação às mães solo ainda existe em algumas comunidades, o que pode afetar a percepção e as oportunidades de emprego.

É importante notar que muitas mães solo são altamente qualificadas e capazes, e o desafio de encontrar emprego muitas vezes está relacionado a fatores sistêmicos, como políticas de licença parental inadequadas, falta de apoio para creche e falta de flexibilidade no local de trabalho. Melhorar o acesso a cuidados infantis acessíveis, promover a igualdade de gênero e combater a discriminação no local de trabalho são passos importantes para ajudar as mães solteiras a encontrar e manter empregos de maneira mais eficaz.

terça-feira, 31 de outubro de 2023

Halloween para as crianças



Mariana com o Bruno no colo
     Participando da festa de Halloween da mãe do melhor amigo da Mariana, e meus filhos adoraram, foi a primeira festa do Bruno, a Mari já teve outras experiências no antigo condomínio que morávamos. Meu cacula ainda nao se acostumou com pinturas então ficou impossível tentar fazer qualquer maquiagem nele, porque ele ficou com medo.


      Mas para qualquer festa temos que ter em mente que são crianças e veja qual tipo de comida ou suco seu filho gosta, por exemplo Mariana tem seletividade alimentar, que leva a uma desconfiança sobre o caso de neurodivergência que ela possa ter. (mas isso é o caso de um outro post), acho que muita gente não lê mais blog, e eu tento fazer este sobreviver, porque ele tem sido o meu diário que sempre  volto pra relembrar de muita coisa que havia esquecido.


Muita hidratação é importante.
      Lembre muito bem que em períodos muito quentes crianças tem que sempre estar bem hidratadas, aqui no Pará, ultimamente os termômetros batem 39graus, a noite também são muito quentes, então nunca esqueça de levar uma garrafinha de água para seus rebentos, a falta de água pode acarretar a desidratação, e não queremos crianças dodóis, não é mesmo? Bruninho bebe muita água, são 8 copinhos diários, além de mamar a noite pra dormir, ele sempre está se hidratando.

         E deixe a criança livre pra escolher o que vai comer, meu filho se alimenta muito bem, não recusa quase nada, tudo ele come, existe uma ou outra fruta que ele não gosta (talvez seja a textura que não agrada), mas salgados ele é pau pra toda obra.


   Vários lanches, e comidinhas, meu pequeno comeu, mas o que ele mais amou foi: ARROZ COM GALINHA, nem vou falar o quanto ele amou, mas só de vê-lo comer foi muito bom, já que sempre tive problemas em fazer minha filha mais velha comer, ela chegou a ter anemia por não querer comer nada saudável.


       Em todo caso, se um dos meus filhos não gostasse absolutamente de nada da festa, eu sempre tenho o plano B, levo bolachas preferidas deles sempre comigo. E eles não passam vontade e ficam felizes na festa por muito tempo.


        Agora vamos falar em fantasias??? A Mari foi vestida de Caveira Mexicana (já coloquei esse vestido a venda aqui), aquela personagem bem famosa da festa do "dia de los muertos" e ela amou, só a maquiagem não ficou completa porque não achamos a maquiagem branca para pintar o rosto.


      Corri nas lojas de fantasias para adquirir uma pra Maricota, porque ela, sabe como é, não para o que ela está vestindo, ela quer saber apenas da diversão, e lá fui eu procurar roupa pra menina ir bem bonita pra festa, já que eu jurava que ia ter concurso de fantasias (que na verdade não teve, e sim concurso de dança).

      O caçula teve que ir com uma fantasia que ele já tinha e não era de dia de halloween justamente porque não tinha para o tamanho dele. então corri no armário dele e peguei a fantasia do PANTERA NEGRA (que meio que não combina com ele por ser um garotinho branco.), fiz umas pinturas de ZUMBI e bora pra festa, e eu era uma diabinho zumbi também, porque eu não tinha me preparado para a festa.


A festa foi muito boa, a decoração estava perfeita, tinha até um manequim de um cadáver, bolo de caldeirão, e tudo ficou show, eu só voltei ao blog com esta postagem para finalmente ter um novo capítulo sobre a minha vida de mãe, agora mãe de dois, um filho caçula temporão.


segunda-feira, 23 de outubro de 2023

quinta-feira, 17 de novembro de 2022

Dia de Laboratório



Minha molecada.. . Que dia cheio foi esse???? Desde de manhã estivemos na rua Kara que Mariana pudesse fazer o acompanhamento dela com a LEUPRORRELINA. Primeira parada foi no laboratório, descobrimos que o plano autorizou apenas uma das etapas do teste (que deveria ser de duas etapas), ainda no laboratório tentei liberar a segunda etapa sem sucesso, sai com a molecada da Doca direto pra central na curuzu, central lotada e me aparece uma atendente anjo me vendo cheia de sacolas (sim eu tava com uma mochila térmica com o remédio e uma sacola com os aparatos do Bruno), e me atendeu sem eu ter que esperar 30 números que estavam na minha frente, voltei pra
casa para almoçar e retornar pro laboratório - já que eu tinha perdido a vez -  o retorno pro laboratório foi as 14:00 e começa tudo de novo, entrada para o pedido, autorização em mãos, e aguarda ser chamada, faz a primeira coleta, aplicação do remédio e espera 2h para a segunda coleta,  Mariana levou de boa - tá perdendo o medo de agulha, apesar de ficar pálida, já não desmaia mais - o meu problema foi com o caçula que não aguentou  todo esse sufoco, no retorno pra casa além de o braço da Mariana que foi feita a última coleta estar sangrando demais o meu pequeno não aguentava mais ficar no colo. 
Fim do dia, os três exaustos dormimos até agora as 1:30, o Bruno voltou a dormir e eu com a velhice sentindo dor no corpo todo não consegui voltar a dormir .




Obrigada, de nada!
#mãeDeCasal
#VidaDeMãe
#Cansada

terça-feira, 1 de março de 2022

Gestando fora do ventre

Às vezes, sinto que minha vida parou no meu quarto. Vejo o nascer do sol, me despeço do meu marido que vai trabalhar, ele passa o dia, chega à tarde e eu ainda estou de pijama ao lado do meu bebê. Sem ter feito muito em casa, nem por mim e acho... Será que a minha vida vai ser assim daqui pra frente? 
Devo confessar que me esqueci um pouco de mim, das minhas necessidades. Toda a minha energia está focada nas necessidades do meu bebê. 
Às vezes, em noites difíceis de insônia, me pego dormindo com meu bebê nos braços, essa exaustão física e mental é realmente um teste onde você não pode dizer NÃO, você não pode dizer "NÃO POSSO", você simplesmente não pode DESISTIR. 
E, se você teve uma noite ruim, vamos ver de onde você tira energia para sobreviver ao dia. Você se olha no espelho e não há vestígios da pessoa que era.
 Você percebe que nunca mais será a mesma. E você pensa... Quem sou eu? Essa nova etapa é difícil, é confusa.
 Porém, ao ver o rosto do seu bebê, seu sorriso que lhe diz que ele está crescendo saudável e feliz, enche seu coração e você percebe que ESTÁ MUITO BEM. 
Mesmo que ninguém diga a você, mesmo que ninguém aplauda. Embora muitos se esqueçam de você. Não há necessidade de reconhecimento público. 
A vida dele depende de você. VOCÊ ESTÁ MUITO BEM, mesmo as vezes não estando ♥ ️👏

📷O_trocatintas



quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022

Ser mãe não cansa




Ser mãe não cansa. ⠀
O que cansa é a falta de apoio. ⠀
O que cansa é a sobrecarga mental. ⠀
O que cansa é todo o resto.⠀
Ser mãe não cansa, mas cuidar, ensinar, amar, trabalhar, limpar a casa e estudar, tudo ao mesmo tempo, cansa.⠀
O que cansa é não se dar o luxo, é não ter aquele momento só seu.⠀
O que cansa é dormir depois de dar mais do que podia de si e ainda deixar pendências pro dia seguinte.⠀
O que cansa é a autocobrança, esquecer de cuidar de si, abrir mão do que ama, do que gosta, do que é. ⠀
Ser mãe não cansa. Como poderíamos nos cansar de amar infinitamente? Ser mãe não cansa.⠀
O que cansa são os olhares do outro, a expectativa em cima do maternar, a falta de uma rede de apoio sólida e cotidiana.⠀
O que cansa são os acúmulos.⠀
O que cansa é todo o resto, de fora e de dentro.⠀
O que cansa é a solidão e a falta de solitude.⠀
Ser mãe não. Ser mãe é belo. É dividir, é doar, é caber e ser preenchida. Ser mãe é talvez, o único motivo que traz força para aguentar o demais.⠀
Quando uma mãe disser que está cansada, saiba você, ela não está cansada de ser mãe. ⠀
Ela está cansada de todo o resto. ⠀
Porque ser mãe, não há mãe que se canse de ser.



Texto @era.uma.mae⠀
Via : @omundomaeofc⠀
📸 @weareamma

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2022

[Bruno] Bebê no Berço

Me puseram no meu berço e fecharam a porta,
estava tudo escuro. 
No começo não entendi muito.
Então um pouco inquieto a chamar meus pais,
senti uma porta abrindo, finalmente vêm me buscar! 
Ouvi de longe a voz da mamãe "shu shu" 
seguia tudo no escuro e sentia-me sozinho.
Chamei denovo e ninguém me deu um abraço,
não vejo a minha mamãe. O que aconteceu?
Choro com todas as minhas forças 
me movo, chuto procurando os braços
de minha mãe, onde eles estão?
Vou continuar chorando,
sei que me amam e virão me buscar.
Passou a noite inteira e ninguém veio.
Passou uma semana e não me ouviram chorar.
Hoje a noite me puseram em meu berço e fiquei
quietinho no escuro, esperando um abraço
do papai e um beijo da mamãe.
Tomara que hoje a noite venham me buscar.
Eu sei que vocês estão cansados
disseram que vão me mimar muito
Mas ninguém merece chorar
sem conforto, sozinho no escuro.



AQUI SOMOS TOTALMENTE CONTRA TREINAMENTO DO SONO
Imagina o nível de estresse e desespero desse bebê 
Instinto de sobrevivência em alerta, cérebro primitivo com atividade ao máximo, níveis altos de cortisol e adrenalina, desespero, pânico, cansaço...
TODO CHORO TEM MOTIVO E DEVE SER ACOLHIDO!
Quando bebês, falta aos humanos a capacidade de se proteger e de se comunicar, e portanto o instinto de sobrevivência rege o pequeno ser.
E quando se sente em perigo, seu pequeno corpo em estado de alerta coloca todas as suas forças em buscar ajuda para sobreviver, pois sozinhos não conseguem.
Quando choram por muito tempo e são ignorados, desistem, exaustos e focados em recarregar as energias para, logo logo, tentar novamente pedir socorro.
A razão para uma criança parar de chorar durante o processo de treinamento do sono é que ela DESISTIU e entendeu que não será atendida. Na psicobiologia isso é chamado de extinção de comportamento, que acontece quando há omissão, e isso tem consequências muito sérias.
Com o tempo, isso frequentemente se torna um vínculo fraco, um apego inseguro (por não confiar nos cuidadores devido ao sofrimento causado), e em muitos casos até depressão.
“Há pesquisas que mostram que, ao atender às necessidades do bebê prontamente, ocorre uma redução no choro a longo prazo, de forma saudável.
As americanas Mary Ainsworth e Silvia Bell, psicológas especializadas em desenvolvimento, analizaram como as mães respondiam ao choro do bebê e descobriram que, quanto mais rápido tocavam nos filhos, menos eles choravam mais tarde.
O contato físico regular gera confiança, e responder prontamente à criança na infância resulta em adultos seguros que são capazes de formar relacionamentos funcionais.” – Andréia Cristina Karklin Mortensen - Neurocientista.
A ciência antropológica mostra que os nossos ancestrais praticavam muito contato físico, eram disponíveis e viviam em ambientes cooperativos.
O organismo e desempenho (na vida social e profissional) são altamente influenciados pelas experiências iniciais de vida. Um ambiente com baixo estresse e estímulos positivos leva a um bom desenvolvimento não apenas mental, mas físico também.
“Do ponto de vista neurológico, os bebês humanos nascem como os mais imaturos dos mamíferos, com apenas 25% do volume cerebral de um adulto. Seu desenvolvimento também é o mais lento e depende de estímulos sensoriais. Biologicamente, esperam que alguém esteja sempre com eles. É por isso que reagem tão positivamente ao contato com outro corpo.” – Antropólogo James McKenna
Por menos bebês adestrados e mais bebês apegados!
@marlylactancia
@psimama



domingo, 26 de dezembro de 2021

Cuidado com o pênis de seu filho

Cresci ouvindo que o pênis do menino deveria ser "esfolado" pois é, agora sou mãe de menino e passei pela pior experiência que uma mãe pode passar, ver um filho sentir dor, se machucar... e o que é pior, ser machucado por um profissional de saúde, e sem minha autorização a pediatra que assiste meu filho baixou o prepúcio do meu filho e esse fissurou.

Muitas mães por falta de conhecimento ainda fazem a manobra para desprender o prepúcio, o que elas não sabem que não precisaria, eu estou escrevendo aqui com revolta pelo que aconteceu a meu pequeno, então achei essa matéria  da revista crescer: 

Muitas meninas recém-nascidas têm as glândulas mamárias atrofiadas. Para os seios
se desenvolverem, é importante que todos os
dias, ao tomar banho, elas estiquem seus
mamilos.

O parágrafo anterior é ridículo. Acabei de inventá-lo. Ninguém nunca disse nada tão absurdo. Afinal, quando a menina atinge a puberdade, os seios crescem sozinhos e nada precisa ser feito para esticálos. O problema é que, durante décadas, ouvimos recomendações tão tolas como essa que acabei de citar, mas, no caso, a respeito do pênis dos meninos.


Ao nascer, os homens têm o prepúcio - pele que encobre a glande (ponta do pênis) - fechado. Ao longo dos meses (meses não, anos!) essa pele automaticamente se desprende. Na maioria dos casos, antes dos 5 anos, mas pode acontecer só na puberdade. Portanto, é inútil fazer "massagens" no pênis do bebê todos os dias para soltar a pele. Nem quando ele tiver 1, 3, 7 anos ou mais. Aliás, isso pode ser bem perigoso, inclusive se for feito com muita força. Tentativas grosseiras podem não só causar dor e infecção, mas também feridas que cicatrizam e vão estreitar ainda mais a abertura, causando fimose ou até parafimose - estrangulamento da glande que faz com que a pele não volte ao seu lugar, gerando até uma ida ao pronto-socorro.

Pode apostar que, em determinado dia, seu filho descobrirá que a pele do pênis dele pode ser retraída, e, então, é a hora de ensiná-lo a abaixá-la para, inclusive, limpar com água na hora do banho. É normal que o prepúcio inche um pouco na hora de urinar. É normal também que dentro dele se acumule uma substância branca, chamada de esmegma. Isso não é pus, é natural e não precisa ser removido. Assim como você não estica as pálpebras do seu filho para limpar embaixo dela, com o pênis acontece a mesma coisa.
Ainda há vários médicos e enfermeiros que recomendam retrair o prepúcio todos os dias. Curiosamente, muitas vezes, são os mesmos que dizem, por exemplo, que não é para você colocar seu filho no colo ou fazer cama compartilhada porque ele pode se acostumar com isso. Infelizmente, muitos especialistas, sem aviso prévio ou até com permissão, retraem o prepúcio do bebê forçadamente, produzindo as tais feridas, que sangram e podem ser perigosas. Não permita que isso aconteça com o seu filho.

quarta-feira, 24 de novembro de 2021

Laços

Não é porque meu filho usa o mesmo sobrenome que o seu, significa que eles são família.
Por favor, não encham a boca dizendo "é meu sobrinho, neto ou filho" se não forem capazes nem de perguntar como ele está?
E nunca estiveram  presente para ele, se nunca apoiaram em nada, se nunca se pronunciaram quando está doente.
Família é aquele que tenta permanecer presente na vida de um, vínculo de sangue não significa nada.

sexta-feira, 19 de novembro de 2021

Sobre criancinhas em casa...



Eu ri quando vi essa ilustração. Claro que ri porque não tenho mais bebê em casa. Se tivesse, seria risada de desespero (ou choro mesmo rs). Ter um bebê em casa é sempre surpreendente. Em todos os sentidos. 

Uma vez, Artur estava dormindo na minha cama sem travesseiros escorando porque eu estava do lado dele. Caio chegou e precisei abrir a porta. Olhei para aquele monte de bochecha dormindo tão profundamente que chegava a suspirar. "Ah, uma corridinha pra abrir a porta não vai dar problema", pensei. Só ouvi aquele barulhão seco e um choro estridente em seguida. O bebê no chão! Bateu de cabeça! Corremos pra emergência.

Outra vez, no parquinho, ele simplesmente resolveu botar na boca um galho suuuuuper fininho. Era bebê que engatinhava ainda. Pensa no desespero! Fiquei tão nervosa que eu não conseguia tirar aquilo da boca dele. Uma vizinha tirou.

Já maiorzinho, a gente estava brincando de pintar com tinta e pincel na mesa. A brincadeira fluindo demais e o menino enfiou o pincel no ouvido! E chorou em seguida. Cheguei na emergência do otorrino em pânico. Acho que ele chorou mais por causa do meu grito de desespero do que por dor. Não foi nada, mas podia ter sido.

Ter uma criança pequenininha em casa é cuidar 24h por dia, sem pausa, sem poder piscar. É estar em estado de alerta o tempo todo. Mesmo que pareça que a mãe não está fazendo nada e está só "olhando" o bebê, não é isso. Ela está ali fazendo de tudo pra manter um outro ser humano vivo! E isso dá trabalho e cansa. É trabalho sem fim. Tem gente que pensa que festa de 1 ano é desperdício porque o bebê nem vai lembrar. Veja bem, festa de 1 ano é para a mãe celebrar que conseguiu manter o bebê vivo! Hoje tenho certeza que é isso. 😜

Texto retirado da Page "Quartinho da Dany"

Ilustração: Instagram/@melhorestirinhaz

segunda-feira, 18 de outubro de 2021

Laqueadura no parto: uma questão de lei e de bom senso

Passei por uma situação tão extressante, fiz a solicitação de laqueadura tubária na mesma cirurgia de cesarea. pois bem, eu esbarrei em vários empencilhos dentre eles uma lei (que já deveria ter sido modificada). eu tenho uma garota de 9 anos, e estou grávida do segundo filho, e não quero mais filhos, e estão convícta da minha decisão, mas ouvi da minha obstetra que ela nunca faria laqueadura de mãe com apenas um filho, e eu: OI??? mas a senhora tem apenas uma filha, porque não faria para mulheres com filhos únicos e ela me solta aquela típica frase dos antigos: QUEM TEM DOIS FILHOS TEM UM, QUEM TEM UM NÃO TEM NENHUM...


Sempre achei essa frase bem sem noção, porque se uma mulher tiver 10 filhos e perder 1 deles, sentirá falta daquele filho pro resto da vida, e falo por experiência em minha família quando meu irmão morreu, minha mãe passou o resto de sua vida chorando aperda dele, esquencendo completamente a minha existência, enfim, é conversa pra outro post. Voltando a laqueadura, a lei não permite que uma mãe queira laquear junto de uma cesárea, a não quer que tenha mais de 25 anos (eu tenho 40) e tenha dois filhos já nascidos e vivos... como eu só tenho Mariana, meu filho do ventre não conta

Muitas pacientes nos questionam no pré-natal se é possível fazer laqueadura no parto – mais especificamente, “aproveitar” a cesárea para fazer o procedimento. A questão é delicada, envolve a lei e merece nossa reflexão.

Mas a Dra. Beatriz Morais Patz de Morais, especialista em Medicina Fetal e Obstetrícia de Alto Risco diz que é preciso esclarecer que a laqueadura é um procedimento de esterilização feminina. Ela é feita pelo fechamento das tubas uterinas – por isso, é chamada informalmente de “ligadura tubária” – que impossibilita a descida dos óvulos durante a menstruação e a subida dos espermatozoides, após relações sexuais sem preservativos. As trompas são cortadas e amarradas na ponta a fim de bloquear a passagem dos espermatozoides.

Este é um procedimento dificilmente reversível; por isso, antes de realizar a cirurgia, é recomendável que a mulher passe pelo chamado processo de laqueadura – fazer um acompanhamento com psicólogo, além de comparecer a palestras e orientações. Trata-se de uma decisão que afeta não apenas a sua vida, mas a de sua família.

A laqueadura na gravidez está indicada APENAS:
Às gestantes que apresentam doenças que poderiam ocasionar a morte materna em uma futura gestação (cardiopatia, diabetes tipo 1 ou lúpus, todos em suas formas graves);
Às que tiveram dois ou mais partos cesáreos e, portanto, sofreriam risco se fossem submetidas novamente a uma cesárea.

Apresentando algumas dessas condições, é preciso ainda que a paciente obtenha relatório assinado por dois médicos autorizando o procedimento.

Todo esse cuidado ocorre porque o tema está amplamente amparado pela lei. De acordo com o Planejamento Familiar, Lei Federal Nº 9.263 de 12 de janeiro de 1996, realizar cesariana com o intuito de efetuar laqueadura é crime e pode atribuir de dois a oito anos de reclusão.


Gestação no meio do caminho

Lidamos, também, com casos em que a mulher já passou pelo processo de laqueadura, de consultas e palestras, mas, antes de chegar ao procedimento em si, descobriu estar grávida.

Neste caso, então, tendo tido o processo aprovado antes, pode ser realizada a laqueadura no parto, certo? ERRADO!

A lei é muito rigorosa quanto a isso. A paciente deverá esperar passar 42 dias do parto para programar a laqueadura, que será feita após o chamado “período gravídico-puerperal”.


Planejamento, saúde física e mental

O planejamento familiar é o oposto do controle de natalidade, que busca reduzir a pobreza pela diminuição do crescimento demográfico. Ele garante os direitos de constituição, limitação ou aumento da quantidade de filhos. Assim, estimula a vida conjugal, o senso de responsabilidade e o objetivo de construir família.

Vemos, então, que o tema é complexo porque envolve âmbitos diversos da vida das pessoas – as condições e o histórico de saúde de quem vai passar pela laqueadura e a saúde emocional dos envolvidos, pois se entende, com isso, a não geração de (mais) filhos, entre outros aspectos.

Mais do que cumprir a lei, é uma questão de saúde e de bom senso. Decisões que não permitem voltar atrás não podem ser tomadas repentinamente – o arrependimento nunca vem antes da hora –, e procedimentos médicos são verdadeiramente complexos para serem simplesmente manipulados em somatória. Antes de acreditar que se trata de má vontade de seu profissional da saúde, procure ouvi-lo e confie em suas decisões.

Depois de ler esse texto todo da médica a cima, aí te pergunto, porque será que essa mesma exigência não é feita com o homem, tem uma opção de esterelização masculina, mas vc já perceberam que um homem pode ter 360 filhos por ano, e uma mulher no máximo teriam 2 filhos em um ano... porque não há uma política pública para esterlizar os homens???

Sigo na luta para fechar minha fábrica...
espero ter boas novas nos próximos posts

MEU FILHOTE NASCE NA QUINTA!

quarta-feira, 6 de outubro de 2021

Você sabe qual sapatinho usar?

Quando Mari nasceu eu não sabia nem como comprar sapatos pra ela, então eu usei muita meia, e sapatinho de crochê, sapatinhos eu passei a comprar depois que testava no pé dela, maaas como meu segundo filho está nascendo em meio a uma pandemia, e não dá pra ficar saindo com ele por aí e testar, fui atrás de orientações. vi em um vídeo no tiktok, e achei uma mamãe falando a respeito dessa tabela, então não custa nada repassar essa dica.



quarta-feira, 11 de agosto de 2021

Lista para a Maternidade

Eu estou em um grupo de mães (sim, voltei a estes grupos após 9 anos), e lá, uma das maiores dúvidas das mães é: O QUE LEVAR NA MALA DA MATERNIDADE (seja pro bebê ou pra mãe), eu fiz minha mala pra Mariana e tinha uma lista, achei a lista antiga, o problema que meu filho nasce em meio a uma pandemia, e temos algo diferente aí... quando minha primogênita nasceu, passei 3 dias no hospital, internei no dia 3 às 7:00, ela nasceu no mesmo dia a tarde em um domingo, sai na terça pela manhã por conta de uma alta do bebê que não tinha saído a tempo, agora com o problema de COVID-19 parece que as maternidades não estão deixando passar de 2 dias de internação, para diminuir as chances de contágio, visitas estão suspensas, e como é lei a mãe pode levar um acompanhante (natural no dia do parto da Mariana meu irmão entrou comigo na sala de parto e minha mãe ficou comigo internada).
Tá mas porque fiz toda essa introdução??? porque simplesmente como algumas regras mudaram, de certeza que a quantidade de roupas mudaram, então fui ao site da maternidade onde meu segundo bebê nascerá e peguei a lista parto deles.


Então para as mamães de primeira viagem, caso a maternidade que vcs terão seus bebês tenha essa lista, peça a elas, caso não tenha aqui vai uma lista para se situar. lembrando que eu moro em Belém do Pará e aqui todos os dias faz 30º na sombra, então aqui não usamos macacão de camurça, ou muitas macacções de tricot ou crochê, até porque os bebês vão passar mal, na maternidade talvez usemos algo para o frio justamente por causa do ar condicionado, mas na minha casa por exemplo, não temos ar-condicionado, então é tudo bem levinho pra não causar calor no neném.

terça-feira, 10 de agosto de 2021

Durma com seus filhos


“Dorme com os teus filhos, abraça-os enquanto podes debaixo das cobertas, não tenhas medo desse vício.
As crianças são pequenas apenas uma vez, e então, quando crescerem, encontrarão o seu caminho e os seus espaços.
Dormir coração contra coração, tão próximo que sintas a sua respiração, pois não há nada mais bonito do que isso.
Aproveita a infância e a companhia deles, ama-os como se o mundo fosse acabar hoje porque amanhã eles vão crescer e tu vais pensar que não tiveste tempo de abraçá-los. "

📷  autoria desconhecida

terça-feira, 20 de julho de 2021

PRIMEIROS 60 DIAS COM O BB❤



Você já ouviu o ditado...
"Neblina baixa, sol que racha"? 
Se nunca ouviu, vou explicar. 
Dizem que quando o dia amanhece com muita neblina é porque será um dia lindo, de muito Sol. 
Este texto tem a ver com isto. 
A neblina que vem antes do Sol e do céu azul...

Ahhhhhh os primeiros 60 dias com um bebê recém nascido em casa. 
O leite que finalmente desce, deixando o seu seio do tamanho de um melão transgênico. 
Duro igual uma pedra. 

Os hormônios que te fazem ir do gatinho fofo do shrek para a esposa do Chuck, o boneco assassino. 
Se você fez cesariana a cicatriz incomoda. 
Se você teve parto normal sentar incomoda. 
A barriga que fica igualzinha uma bexiguinha "murcha", bem murchinha. 
Se quando grávida você tinha uma linha escura na barriga ("linea nigra"), saiba que ela consegue ficar ainda mais escura depois do parto (surpresaaaa!!). 
O umbigo que fica igual o olho esquerdo do Nestor Cerveró. 

Sangue, sangue, sangue e mais um pouquinho de sangue. 
Leite, leite, leite e mais um pouquinho de leite. 
E você que odiava usar absorvente agora tem que usar não somente na calçinha mas também no sutiã. 

E para fechar com chave de ouro ainda temos a famosa cinta pós parto (ou calçinha alta) que alguns médicos recomendam.
E não para por ai. 
Ainda temos: 
Uma mistura de sentimentos que ninguém consegue explicar. 
Uma sensação de felicidade plena misturada com cansaço, amor, euforia e tristeza.
Noites mal dormidas. E se a noite é bem dormida, você então acorda boiando em um mar de leite. Azedo.

Seus mamilos que há esta altura já estão tão indignados com você que já quase te perguntam: 
Escuta aqui mulher, que merda é esta que você está tentando fazer?Cólica.
Choro. Muito choro. Chora o bebê, chora você.
Mil pessoas palpitando na sua vida e na do bebê: Não pode comer tal coisa porque dá cólica. 
Mas você precisa se alimentar bem pois esta amamentando. 
Chá de camomila é excelente para cólica. 
Mas não pode dar na mamadeira porque se não o bebê não vai mais pegar o peito. 
O bebê está dormindo demais, de menos. 
Está mamando demais, de menos. Você está agasalhando demais, de menos.
Quebrante. Bem vinda ao mundo do tal do quebrante. 
E sempre vai ter uma pra falar: "Quebrante é comum. A gente mesmo coloca quebrante nos filhos". 
Quebrante me IRRITA!!! Não vou amarrar fitinha vermelha no bebê e ponto final.

Cocô explosivo. De madrugada. 
Por que? Por que, Por que Senhor?

Vacinas que doem mais em você do que nele.

E durante uma madrugada qualquer, você já no auge da privação de sono, ergue o tom de voz, implorando para que o bebê durma. 
O bebê dorme. 
Você olha aquele rostinho lindo, e se pergunta: 
Como eu fui capaz de erguer a voz para este anjinho que eu amo mais que tudo? 
Que bruxa! Eu sou a pior mãe do mundo. Víbora. 
Eu mereço arder no fogo do inferno

...E a quarentena acaba e você fica pensando como vai dizer para o marido que a última coisa que passa na sua cabeça é sexo.
E saiba que quando finalmente rolar, há grandes chances de ser uma merda. 
Juro que não sei o que acontece, mas independente do tipo de parto, da impressão que voltamos a ficar virgens depois de ter filho, ou é o pinto do marido que resolve ficar gigantesco e virar estrela de filme pornô.
Você cuida do bebê e acaba esquecendo de você. 
Você fica dias sem ao menos se olhar no espelho. 
Não que você não queira, mas simplesmente porque você não lembra. 
Falta de tempo, falta de memória, não sei. 
Só sei que um dia você vai se olhar no espelho e vai se deparar com uma sobrancelha mais peluda que a perna do maridão. 
E vai lembrar que você além de mãe, é mulher, e esposa, e filha, e amiga.
E nestas alturas você já está igual aquele vídeo do David depois do dentista: "Is this real life"?!

E os dias passam. E entre um choro e outro aparecem os sorrisos. Sorrisos que fazem seu coração explodir de amor e alegria.
Amamentar fica bem mais fácil.

Você já se sente mais segura e não se deixa abalar por palpites de terceiros.
Os hormônios dão uma trégua.
O bebê começa a dormir melhor.
Você e o seu bebê vão se conhecendo e entrando em sintonia. 
E não é que você está pegando a "manha" desta tal maternidade?!

Você até começa a cuidar um pouquinho de você.
Sexo volta a ser algo interessante, bem interessante. 
Se sobrar um tempinho...E a vida vai voltando ao normal. 
Um novo normal.

E um belo dia você entra no elevador do prédio e encontra uma vizinha. 
No colo dela um bebê de 10 dias. Você olha para ela. 
Olha para o bebê. 
E tenta lembrar como era a sua rotina quando o seu filho tinha aquele tamanho.

Você tenta puxar na memória. 
Você não consegue lembrar. 
Como assim? Seu bebê tem só 7 meses, nem faz tanto tempo. 
Mas por que você não lembra? 

É como se tivesse uma fumaça. Uma neblina cobrindo a memória...
Os primeiros 60 dias de neblina.
Se você ainda está no seus 60 dia de neblina, tenha paciência. 
Curta os dias de pijama. 

Não caia na pressão dos outros que exigem que você saia da sala de parto como se nada tivesse acontecido. 
A vida mudou. Você mudou. 
Não se force a nada, absolutamente nada. 
Você já tem novidades o suficiente para processar. 
Não seja tão dura com você. 
Não permita que sejam tão duros com você. 
As visitas podem esperar. 
O mundo pode esperar. 
Leve as coisas no seu ritmo e se deixe levar rumo ao Sol. 
Pois depois da neblina, sempre vem o Sol. ☀️

(Autora Rafaela Carvalho)

quarta-feira, 10 de março de 2021

Shareting: Compartilhar ou não foto dos filhos

Fonte: GOOGLE


Acho que deve ser por isso que dei um tempo no blog da minha filha, porque ultimamente eu tenho nutrido um pavor com relação a exposição dela, meio SANDY LEAH com o Theo? pois é, depois de ler muito sobre o assunto, meio que eu dei um tempo de fotos da minha filha , acho que as poucas fotos dela são antigas, ela mudou muito, cresceu, tá se tornando mocinha (isso eu conto em outro post), e agora vem meu segundo bebê, e lá vamos nós a aumentar mais o medo.

O aumento da tecnologia, acarretou em um aumento de exposição, e com isso aumentou também casos de sequestro, e abuso a menores, e o que isso tem a ver comigo? bem mais uma vez volto a falar, isso é uma opção minha, coloquei na minha cabeça que não posso ficar colocando em risco a vida da minha filha (e do meu novo bebê), ai veio a necessidade de falar sobre o SHARETING (que é um neologismo norte americano que fez a junção da palavra SHARE "compartilhar" e PARENTING "parentalidade") veio como forma de debatermos sobre o assunto.

Você acha necessário super expor seu filho? até que ponto vale a pena? Mesmo que pais e mães publiquem fotos dos momentos especiais de seus filhos apenas para os amigos nas redes, não é bem assim que funciona. Outras pessoas acabam vendo as publicações, seja por compartilhamentos, curtidas ou comentários que fazem a publicação se espalhar além do esperado.

Risco de sequestro

Se na mesma foto indicar até o turno escolar da criança e se ela vai para a escola de condução ou com os pais, há risco iminente de um sequestro.

Uso de imagem para fins sexuais

Uma simples foto da troca de fraldas de um bebê ou de uma criança na piscina é o suficiente para quem um criminoso pedófilo use-a como divulgação de serviços de pedofilia na Deep Web.

Falta de controle da comunicação dos filhos nas redes

No caso de fotos de crianças um pouco mais velhas, que já possuem perfil nas redes sociais, também há o risco de um criminoso ver a foto no perfil dos pais e buscar pelo perfil do filho na intenção de fazer contato e se aproximar dele virtualmente, se passando por uma pessoa que tenha algum interesse em comum com a criança.