quarta-feira, 28 de janeiro de 2015
Medo de Raio - X
terça-feira, 27 de janeiro de 2015
Primeiro dia de Aula
sábado, 10 de janeiro de 2015
Momento Pimentinha: criança não trabalha
Depois que inventaram o direito das crianças e adolescentes já viu né????
Hoje mari me surpreendeu quando em meio a uma bagunça de brinquedos dela pedi que arrumasse tudo e a resposta quase instantânea:
"Kianssa não tabalha, Kianssa dá tabalho!"
terça-feira, 6 de janeiro de 2015
Desenhos educativos…
Nesse período de férias, Mariana tem ficado em casa, e em Belém temos apenas duas estações do ano bem latentes (dias de muita chuva, e dias de pouca chuva), temos ficado em casa direto, a semana inteira eu tenho ido trabalhar na Maricota Store (loja física dos meus personalizados), ela fica com a minha tia, que quando não brinca com ela, a coloca para assistir televisão, e tenho notado uma modificação nos gostos pelos desenhos, antes o vídeo mais amado era MPBABY
Este é um desenho que só toca cantigas de roda, mas existe a coleção com músicas famosas, desde pink floyd até Sinatra, passando por ritmos como forró e country, ela amava assistir, mas depois foi enjoando, até largar de vez, usei muito quando ela tinha 4 meses, para fazê-la dormir, até porque as cantigas eram em tom suave como se fosse voz e violão.
Então veio a tão amada e odiada, a Galinha Pintadinha, que também vinha com músicas com cheirinho de infância, com gostinho de quero mais, ficou durante 1 ano e meio em três volumes, minha filha assistia tanto, mais tanto, que chegou a um ponto que ela chorava quando repetia a música que ela ouvira há minutos atras… foi nesse momento que ela foi perdendo espaço para a porquinha Peppa, que ainda é sensação em casa, mas como tenho poucos capítulos (sempre baixo da internet e coloco em um pendrive para que ela possa assistir tanto em casa, quanto no carro) ela tem ficado com dor de cabeça com os oincs, oincs… ainda não enjoou, porque vez ou outra baixo um capítulo novo para sossegar o coração da pequenina!
As duas novas companheiras da Mari são: “Peg + Gato” e “O show de Luna”.
O desenho “Peg+Gato” eu gosto porque a personagem ensina a criança através das aventuras que ela vive, problemas matemáticos, eu como não gosto de matemática, acho uma mão na roda pra introduzir essa matéria tão aterrorizante na vida escolar de muitas crianças… Quando nervosa ela conta em ordem decrescente, e quando quer solucionar um problema ela faz somas diferentes para chegar em resultados iguais… acho demais, porque minha filha que tem apenas 2 anos e 7 meses, tem repetido na prática as somas, e subtrações… hoje baixei um capítulo que a Peg confere com números pares… e a Mari prontamente já repetiu.
Já o desenho “Show de Luna”, que é uma animação brasileira (Brasil il il il), veio me ajudar nas questões científicas… Luna, Claudio (um furão) e seu irmãozinho Júpiter se questionam quanto a existência da Lua, porque quando chove o terra exala um cheiro específico, tipo ela ajuda até os papais que não sabem responder algo a quando forem questionados, conseguirem uma resultado satisfatório e sem contar que ela canta uma musiquinha chiclete, que vez ou outra me pego cantando… Enfim, em meio a desenhinhos que ensinam a trapaça, a violência ( como o picapau - que foi o desenho que na minha época eu assisti demais), é muito bom ensinar coisas educativas para os filhotes, mesmo quando não temos tempo para as brincadeiras físicas (que é o meu caso, que quando estou em casa estou trabalhando e quando saio estou trabalhando…), fica a minha dica de desenhos…
sábado, 3 de janeiro de 2015
31 meses (2 anos e 7 meses)
Foram 31 meses de muita mudança, e podemos dizer que a Mariana deixou de ser aquele nenémzinho que eu trouxe embrulhada em uma manta da maternidade há muito tempo, vou citar algumas delas…
- Escolheu os amiguinhos preferidos, e repete o nome deles pra quem quiser escutar: Valentina, Gigi, Maitê, Davi, Heitor Marques (coleguinhas da escola);
- As gracinhas aumentaram e agora ela sabe exatamente que quando ela quer é só fazer uma delas que desarma qualquer um,
- Repete falas que escuta nos desenhos que assiste;
- Adora usar o telefone, seja ele imaginário ou não;
- Adora explicar tudo, e expor sua opinião… verdade ela tem opinião própria…
- Escolhe a roupa e o sapato que quer vestir (a mãe apenas SUGERE meio que “sem querer… querendo” outras opções);
- Quando contrariada nos coloca de castigo;
- Escolhe o que quer comer (um dia pediu pra comer PIMENTA… lógico que não dei…);
- Sente saudades das pessoas que gosta (sempre liga de mentirinha pra tia Beth – minha tia – e perguntar se ela tá bem);
- Se comove com a dor e o sofrimento dos outros, tentando acalentar (o Luidi – nosso cachorro – de vez em quando chora, e ela pede pra ele não chorar que ela está ali para ajudá-lo)
É bem carinhosa, atenciosa, birrenta, de humor bem forte, geniosa e opiniosa, as vezes insiste no que quer até conseguir… é um doce, quem conquista sua atenção, morre de amores!
quinta-feira, 1 de janeiro de 2015
Ser mãe…
Sempre fui fã incondicional da Cris Guerra, desde quando li o livro “Para Francisco” e agora mais do que nunca, quando li uma crônica que ela fala sobre o que é ser mãe… nossa, ela se tornou minha ídola pra todo o sempre…
(http://www.crisguerra.com.br/cris-escreve/cronicas/2014/05/10/muitas/)
Dizem: quando nasce um bebê, nasce uma mãe também. E um polvo. Um restaurante delivery. Uma máquina de chocolate prontinho. Uma mecânica de carrinhos de controle remoto. Uma médica de bonecas. Uma professora-terapeuta-cozinheira de carreira medíocre. Nasce uma fábrica de cafuné, um chafariz de soro fisiológico, um robô que desperta ao som de choro. E principalmente: nasce a fada do beijo.
Quando nasce um bebê, nasce também o medo da morte – mães não se conformam em deixar o mundo sem encaminhar devidamente um filho.
Não pense você que ao se tornar mãe uma mulher abandona todas as mulheres que já foi um dia. Bobagem. Ganha mais mulheres em si mesma. Com seus desejos aumentam sua audácia, sua garra, seus poderes. Se já era impossível, cuidado: ela vira muitas. Também não me venha imaginar mães como seres delicados e frágeis. Mães são fogo, ninguém segura. Se antes eram incapazes de matar um mosquito, adquirem uma fúria inédita. Montam guarda ao lado de suas crias, capazes de matar tudo o que zumbir perto delas: pernilongos, lagartas, leões, gente.
Mães não têm tempo para o ensaio: estreiam a peça no susto. Aprendem a pilotar o avião em pleno voo. E dão o exemplo, mesmo que nunca tenham sido exemplo. Cobrem seus filhos com o cobertor que lhes falta. E, não raro, depois de fazerem o impossível, acreditam que poderiam ter feito melhor. Nunca estarão prontas para a tarefa gigantesca que é criar um filho – alguém está?
Mente quem diz que mãe sente menos dor – pelo contrário! Ela apenas aprende a deixar sua dor para outra hora. Atira o seu choro no chão para ir acalentar o do filho. Nas horas vagas, dorme. Abastece a casa. Trabalha. Encontra os amigos. Lê – ou adormece com um livro no rosto. E, quando tem tempo pra chorar – cadê? -, passou. A mãe então aproveita que a casa está calma e vai recolher os brinquedos da sala. “Como esse menino cresceu”, ela pensa, a caminho do quarto do filho. Termina o dia exausta, sentada no chão da sala, acompanhada de um sorriso besta.
Já os filhos, ah… Filhos fazem a mãe voltar os olhos para coisas que não importavam antes. O índice de umidade do ar. Os ingredientes do suco de caixinha. O nível de sódio do macarrão sem glúten. Onde fica a Guiné-Bissau. Os rumos da agricultura orgânica. As alternativas contra o aquecimento global. Política. E até sua própria saúde. Mães são mulheres ressuscitadas. Filhos as rejuvenescem, tornando a vida delas mais perigosa – e mais urgente.
Quando nasce um bebê, nasce uma empreiteira. Capaz de cavar a estrada quando não há caminho, só para poder indicar: “É por ali, filho, naquela direção”.
Publicado na Veja BH.