Quando se perde alguém…

O engraçado da vida vivemos sentindo-nos culpados – até mesmo quando não o somos – acredito que por sermos produtos do meio em que vivemos, levamos em conta coisas tão irrelevantes, damos importância a tudo que não nos serve, e deixamos passar momentos únicos em nossas vidas, pronto ai vem a culpa. E foi com a perda do meu irmão (que até hoje não acredito na partida dele), que aprendi que existe vida após o luto, mas vem sempre aquela vozinha dizendo: “como podes viver, sorrir sem a existência dele!” “porque o deixaste partir!”

Estou em tratamento contra meus sentimentos, contra essa dor que teima em me machucar, tento não me sentir culpada, tento sobreviver após aquele primeiro de maio… tento olhar pra frente e seguir sem ele, mas aquela mesmo vozinha vem azucrinar.

Meu irmão, hoje fazem 3 meses da sua partida, e o peito ainda dói, as lágrimas ainda me fazem companhia, e sempre saimos juntos temos aquela frase vívida em nossos lábios: “Se ele estivesse aqui, gostaria disso…” Peço todos os dias em oração que você também se conforme com sua partida, espero que essa culpa cesse! espero mesmo te reencontrar, e o dia que isso acontecer, irei puxar tua orelha por teres partido antes de mim, já que eu sou a mais velha, eu deveria ter ido antes…

TE AMO, de VERDADE

Saudades Eternas.

[Momento Pimentinha] Maliana Asos Mima Momivera

As crianças cada dia nos surpreendem mais e mais, a minha filha tem sido uma benção todos os dias, é peralta desde a hora que acorda até a hora de dormir, e agora ela aprendeu a nos desarmar, só que já estamos com novas táticas para não cair mais nas peripércias dela, quando estou zangada por alguma malcriação dela eu vou falando sério com ela, ela vira pra mim e faz o seguinte gesto:
Beija mamain (beija meu rosto, peito, ou simplesmente me cheira), BEJÔ!
Chera mamain (repete o mesmo gesto acima), CHERÔ!
a mais nova é que se perguntam o nome dela ela fala ele inteirinho:
Maliana Asos Mima Momivera (tecla SAP: Mariana Soares Lima Oliveira)
Não tem quem não se encante pela inteligência dela, depois que entrou pra escola aprendeu a contar até 20, dança, fala algumas palavras em inglês, e tem uma facinação pela avó… tudo que ela faz é voltado para a avó, sempre chama a avó, beija e pede colo pra ela… hoje em dia sobrevivemos por causa dela.

25 meses

Chegamos a marca de 25 meses, o bendito “terrible two” chegou com tudo e a Mari tem tido uns repentes muito engraçados e outros nem tanto, então vamos lá pra alguns ítens do que ela tem aprontado:

1. Aprendeu a conseguir o que quer, fazendo gracinhas;
2. Canta e dança músicas de comerciais da televisão;
3. Sabe nome de marcas e quando as vê pela rua, repete como se estivesse lendo-as: Caixa, schin, Brahma, Pará, etc.;
4. Sempre fala do Tio dela que tá no céu, e aponta pro mesmo;
5. Já definiu o brinquedo favorito, e a brincadeira favorita, e sempre que pode repete a mesma brincadeira;
6. Tem medo de barulho e voz alta, e quando as duas acontecem: tapa os ouvidos e diz: “Baiuiu!”
7. Pega qualquer objeto que lembre um telefone e “liga” para o vovô e passa horas dizendo: “Alô papai! ki, Maliana!”
8. Fala o nome completo;
9. Ri de qualquer coisa ou gesto quando o tô é engraçado (mesmo que não seja);
10. Escolheu quem são seus amiguinhos favoritos na escola, e repete o nome deles a toda hora: “Tatê”, “Cuscas”, “Davi”, “Gigi” (Maitê, Lucas, Davi e Giovana)
11. Já avisa quando tá com vontade de fazer o número 2, mas só nos avisa quando não dá mais tempo…

Hino Nacional para os pequeninos…

Vejo tanta gente com patriotismo por aí, mas muitos não cantam o Hino Nacional Brasileiro corretamente, e eu já comecei a ensinar para a minha pequena pimentinha, a cantar com fervor como ela o faz quando coloca a mãozinha direita no peito (aprendeu na escola).

Hino Nacional Brasileiro por Teleco e Teco