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sábado, 9 de julho de 2016

Ciúmes na Infância

Arquivo Pessoal: Mariana e Gabriela, primeiro encontro, Mariana não quer interagir com a nova amiguinha.

Assim como os adultos, as crianças também passam por aqueles momentos em que se sentem excluídas, menos amadas, menos bonitas. O motivo? Geralmente, é o ciúme. "Por que você deu o pedaço maior do bolo para ele?". "Por que você vai brincar com outro amigo e não comigo?". "Por que o outro está recebendo elogios e não eu?". Esses são alguns dos questionamentos que os pequenos fazem quando estão com ciúmes.
Minha filha nunca teve que competir com alguém a atenção, que ela julgava ser apenas dela, mas o dia chegou e não foi bem legal, o ciúme da filha do namorado. Em um desses encontros que nos damos para conhecer uns aos outros, finalmente conheci a filha caçula do namorado, e resolvemos apresentar a Mariana, e esperando que fosse como foi, eu mesma fiquei bastante envergonhada com as atitudes estranhas da Mariana, nunca tinha visto tais reações e fui pesquisar, tive aulas de psicologia infantil na faculdade, mas precisava relembrar, e lá fui eu ler um pouco sobre o assunto e achei algumas coisas em alguns sites, sobre como lidar com esse "reizinho na barriga".
Lendo por ai especialistas dizem que nessas horas, a melhor atitude que os pais podem tomar é a do carinho e da conversa. "O ciúme é um sentimento provocado pela insegurança e pelo desejo de posse. A criança tem medo de perder o que conquistou. Para lidar com essa questão o diálogo dever ser sempre direcionado para que a criança entenda que nada será tirado dela", explica Quézia Bombonatto, psicopedagoga e presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogia. 

Arquivo Pessoal: Mariana brinca com os brinquedos da Gabriela, mas por ciúme não interage.
E no caso da Mari, é importante demonstrar que, assim como há momentos em que eu e seus avós cuidarão dela, e a Gabriela (a garotinha linda das fotos), tem seus pais pra cuidarem dela, e que ela fará parte da nossa vida a partir de então. E haverá aqueles em que os dois receberão cuidados e atenção dos pais, tios ao mesmo tempo. O importante é esclarecer que o amor que os pais têm pelos filhos não significa dar atenção exclusiva a eles.
Arquivo Pessoal: Mariana interagindo com a mamãe da Gabriela, ciúme inclusive da mãe da bebê.
No caso de separação (no meu caso não tenho o pai da minha filha ao lado, devido ele ter morrido), a solução mais eficaz é agir com naturalidade, o que eu tive um pouco de dificuldade, mas o que diz a especialista. "Acolha a criança sem mimá-la. Separações e novos relacionamentos após separações são fatos cada vez mais corriqueiros. Lidar com naturalidade com isso fará com que a criança também aja dessa forma", afirma Quézia Bombonatto, psicopedagoga e presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogia (ABPp). Lembre-se: as crianças aprendem muito por imitação e espelham nossas atitudes.

quarta-feira, 7 de maio de 2014

Sétimo dia de sua partida…

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Hoje na missa de Sétimo dia de falecimento do meu único irmão eu não podia despedir-me dele se falar sobre quem ele foi e representou pra mim, então estou transcrevendo o que disse na igreja.

Falar do meu irmão Bruno é algo tão natural, porque as palavras fluem, o estranho é pensar que a partir de agora todo verbo que utilizar para me referir a quem ele é, será no pretérito imperfeito.

O Bruno foi concebido, amado e aguardado como todo pai e mãe que anseiam por um filho o fazem, mamãe não sabia o sexo e porque naquela época a ultrassom era algo caro e meu pai sabia que seria um menino, veio 3 anos depois de mim, eu gostava da ideia de ter um irmão, porque até conversava com ele na barriga da minha mãe. Mamãe não cansava de dizer como foi o parto dele, dizia que ele não queria nascer, acho que já sabia que este mundo era muito cruel para um cara como ele.

Cresceu, começou a estudar, fez amigos, mas diferente de mim, meu irmão sempre conseguiu MANTER suas amizades, tem amigos desde os tempos que estudava alfabetização, amigos estes que estão aqui compartilhando de nossa dor.

O Bruno, sempre foi discreto, um cara ótimo para contar segredos, porque ele sim sabia manter sigilo, podia confiar até a senha do cofre, porque ele manteria essa informação tão bem guardada, até mesmo dele (que a memória as vezes falhava).

Escolheu ser publicitário ainda com 15 anos, em uma dessas feiras de vestibular, e manteve a vontade até ingressar em uma faculdade, e foi aí que ele conheceu as agruras do que era sua profissão. Sempre gostou do que fazia, mas gostava mais das amizades que ia encontrando pelo caminho, do conhecimento que vinha adquirindo, da experiência que ia acumulando. Sim ele era um cara que estudava seus próprios passos milimetricamente, era perfeccionista ao extremo.

Então o Bruno, aquele que só a família conhecia, tinha uma fragilidade de criança, que vivia triste, que foi gordo quase que a vida inteira, até descobrir o outro que existia dentro dele, um Bruno que era magro, mas que era conhecido como BRUNÃO, esse era novo, mais feliz, que viveu os últimos anos da vida CURTINDO o que a gordura não deixou por 22 anos.

Depois veio a notícia que iria ser tio, foi a notícia mais maravilhosa que poderia esperar, e quando descobriu que era menina, chorou, chorou feliz, porque ele desejava que fosse mesmo uma menina, sonhou um mundo lindo para ela, traçou uma vida inteira para a sobrinha, planejou o primeiro aniversário, e os seguintes... tinha um sonho de levá-la pra viajar com ele.

O Bruno sempre iluminado e tão amado, tão amado, que quando partiu, até o céu chorou sua ida, vários rostos que eu conhecia apenas por foto em meio a sorrisos abertos, naquele fatídico dia, estavam chorando, e pedindo que aquilo fosse mentira.

Poxa meu irmão, hoje estou aqui, lendo isso para você, rezando que seu sofrimento, aquela dor que você sentia tenha passado, lembrando-me de tantos planos que tínhamos, para a gente, para a NOSSA MARIANA (como você costumava falar), e agora estamos aqui tentando resgatar em cada amigo seu um pedaço de você para continuar vivendo, tentando superar o que parece impossível de ser superado, estamos tentando viver a vida sem você. Pode acreditar tá difícil, tá doendo, mas estamos tentando, porque sabíamos que você não gostava de nos ver tristes, e é por você que vamos tentar.

Te amamos muito. Vai em Paz meu irmão.

 

Saudades infinitas…

quinta-feira, 20 de fevereiro de 2014

Dentinho novo na área…

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Lembram que eu falei do dentinho da Mariana??? Eu vou na dentista amanhã, mas a pediatra me passou uma pomada chamada "Gengilone" e agora fui olhar, tinha desinchado. Notem que são dois que estão nascendo, só um tá inflamado, o outro está desinchando.

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Quem tem um filho…

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não tem nenhum, quem tem dois tem um

Essa frase sempre acompanhou minha vida, enquanto filha aceitava essa história, mas quando me tornei mãe, achei um absurdo, porque um filho é diferente de cada um então, quando se tem um filho, só tem ele quando tem dois, tem dois se um morrer, vou passar a vida inteira sentindo falta daquele filho, foi assistindo a um programa de televisão descobri de onde vinha este ditado.
Antigamente, nos tempos de nossos avós, a númeração de filhos era maior, minha trisavó teve 20 filhos, e quando morriam (ou por doença, ou aborto) os pais falavam: Tive 20 filhos e vingou apenas 10… taí uma coisa estranha, hoje vivemos em uma sociedade de poucos filhos, e ainda tem mãe de filhos únicos que estranham quando uma outra mãe tem 4 ou 5 filhos.
Em uma sociedade onde a internet é que educa as mães, muitas estranham mães como a atriz Claudia Abreu que tem 4 filhos, ou Glória Pires que tem 4 também, e se alguém de baixa renda tem esse número de filhos ainda tem um cristão que pergunta: “é do mesmo pai?” lógico! que pergunta idiota!
Conheci uma pessoa que está vivenciando a maternidade pela 4ª vez: Lana que teve o seu rebento caçula a pouco dias… LANINHA parabéns pelo nascimento do Pedro Miguel
esse post é para você!!!!

segunda-feira, 3 de junho de 2013

Revoltada

Hoje cedo, um grande amigo postou um desabafo de uma mãe revoltada com a atitude de uma escola conceituada de Belém, o que li me deixou revoltada com tamanha falta de tino e sensibilidade dos administradores da tal escola, o que posso dizer é que minha filha não vai nem passar na calçada desta escola, apesar de eu achar que “antiguidade é posto” mas não significa que esta escola terá que ficar inpune, onde já se viu uma criança passar por um abuso físico e não acontecer nada????

não entendeu sobre o que falei? leia o desabafo de Cíntia, que fala sobre sua filha que teve sua integridade abusada.

LEIA AQUI

Eu estou a procura de creche para minha filha e com certeza essa escola terá que ser investigada e eu não vou querer que minha filha passe pelo mesmo ocorrido. E quem tem filho pequeno prestem atenção aos sinais

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Crocs não é de Deus

Um dia meu irmão disse: “Gi não compre Crocs pra Mari”, e eu como sou chata indaguei (grossa sempre): Porque???? então ele me alertou: Gi, eu sempre escorrego com a Crocs, é confortável, é, mas eu, adulto, escorrego, pensa na Mariana aprendendo a andar e escorregando???? Bem essa afirmativa me foi convincente, então não comprei… mas sempre tinha aquela vozinha íntima que dizia: “compra, vai ficar bonito!” até hoje quando lí esse post no Facebook:

Foto de Cristiane Corrêa
RISCO IMINENTE PARA AS CRIANÇAS por Cristiane Corrêa
Crocs em: A Bela e a Fera
Confortável, fashionista e ainda oferece praticidade e até conveniência para crianças ativas e pais atarefados. Este é o Crocs, a Bela podal.
Mas existem momentos em que a Bela, ou melhor, Crocs, está mais para Fera. Isto porque, criamos o hábito de usá-lo em escolas, parques, shoppings, e é aí que se encontra o terror.
Na quinta-feira, dia 25 de abril de 2013, fui ao Shopping Metrópole em São Bernardo do Campo, exatamente na Loja Renner, com a minha de quatro anos. Ela usava Crocs tipo sandália e eu, Crocs sapatilha.
Ao irmos embora, nos direcionamos a escada rolante. Eu estava no mesmo degrau que a minha filha, dadas as mãos, bem atenta para ficarmos no centro do degrau, justamente para não correr o risco de o pezinho dela encostar na lateral da escada. Entretanto, ao final da escada, porém antes que se tornasse uma esteira, senti minha sapatilha agarrar, foi muito rápido, questão de segundos, saí da escada e no mesmo instante que iria tirar minha filha da escada (pois segurava a sua mão), ouvi gritos de terror. O Crocs dela foi literalmente engolido pela engrenagem. O desespero foi tamanho... Puxei-a pelo corpo, mas fiz um esforço muito grande para conseguir tirá-la, de tal maneira que a minha sensação, quando a tive nos braços, era de que o pezinho dela havia sido amputado.
Muito agônica com a situação, prontamente fui conduzida ao ambulatório do shopping onde observei muito sangue e escoriações no pé direito da minha pequena. Graças a Deus, todos os dedinhos estavam inteiros. Minha filha gemia de tanta dor. Seguimos imediatamente para um hospital próximo e fraturas foram diagnosticadas, além de ferimentos em quatro dedos e na sola do pé. Para minha surpresa, o ortopedista logo perguntou se ela estava de Crocs. Certamente eu estava desinformada sobre o tema.
Recobrei meu fôlego, afaguei minha princesa com muito carinho, e agora relato este acidente, pois, assim como eu, muitos pais não têm conhecimento que há alto risco no uso de Crocs em escada rolante, ou seja, é a Bela que vira Fera.
Como mãe, não posso ser omissa a este acidente e deixo meu alerta: Crocs por ter uma base altamente aderente e totalmente flexível, faz com que as crianças se tornem ainda mais vulneráveis, principalmente em esteiras e escadas rolantes. Não ocorrendo os acidentes, necessariamente, nas laterais das escadas rolantes, onde em grande parte já existe uma proteção.
Fiz pesquisas na internet, e pude perceber que são inúmeros os casos com acidentes com o uso de Crocs em escadas rolantes não somente no Brasil, mas como Estados Unidos, Japão, Singapura, inclusive com relatos de amputação.
Há também shoppings que disponibilizam sinalizações com cuidados. Há até o desenho que simula uma sandália Crocs, porém, até então, eu não sabia do risco imediato, afinal esta sinalização é subjetiva, mesmo porque, no caso da minha filha, ela estava no meio do degrau, e a engrenagem grudou no calçado mesmo antes de se tornar plana.
Na embalagem da sandália, a Crocs há um aviso com os seguintes dizeres:
“AVISO
Para evitar ferimentos pessoais graves na utilização de escadas ou esteiras rolantes:
- Permaneça no centro do degrau, olhando para frente
- Não encoste em qualquer superfície próxima ao movimento da esteira/escada rolante ou dos degraus
- Pise com cuidado ao entrar ou sair da esteira/escada rolante
- Segure as crianças pelas mãos e supervisione-as durante todo o tempo”
Ou seja, segui todas as recomendações e ainda houve um zelo natural de mãe, e mesmo assim o pior ocorreu.
Há tantos pezinhos indefesos que precisam de proteção. Para que acidentes não se tornem tragédia, Crocs é ótimo, mas somente como pantufa no conforto do lar.
Então, é sempre bom ouvir a opinião de todo mundo, mesmo sem pedir, e dar uma conferida em outras mães que já compraram o produto, qual é a opinião sobre o mesmo.
Beijinhos
Mãe da Mari

sábado, 23 de março de 2013

Amamentar em público

Filha1 330

Não é de hoje que leio, ou vejo mamães pelo Brasil reclamando de um abuso (como disse uma delas, enquanto não sei outra palavra pra nomear essa execração, vão chamá-la de abuso), a proibição de AMAMENTAR em público, ora minha gente, estamos em pleno Século XXI, existem coisas mais horrendas para se preocupar do que uma mãe alimentar seu filho, quantas e quantas vezes vimos por aí pessoas que não juntam as fezes do próprio cão, e pessoas cometendo atrocidades contra mendigos, corrupção, e vão se preocupar com peitos e bebês??

Não acho este ato algo sexual, não há sexualidade entre relação mãe e filho, e sim um carinho tremendo, alimentar um ser vivo, e esse ato acontece em todo o reino animal. A falta de respeito para com essas mães, que assim como eu não temos um lugar legal e calmo para alimentarmos nossos filhos em locais públicos, e tem gente preocupado com isso, o mundo está tão estranho, é bonito ver pessoas desrepeitando nossos olhos ao se vestirem de forma exagerada (periguetes que usam shortinhos menores que o próprio corpo e não escondem nada), então façamos o seguinte, se incomoda ver a mãe amamentando seu filho, vire a esquina e olhe para o alto.

Gostaria de fazer um apelo, por favor, façam fraldários separados de sala de amamentação (só vi em 2 shoppings de Belém essa separação – Parque Shopping e Boulevard Shopping), a gente não amamenta no mesmo lugar que limpa o cocô do bebê, compreenderam????

Aqui fica minha indignação.

domingo, 23 de dezembro de 2012

Batalha adiada

Mariana está prestes a completar 7 meses e ainda não nasceram os dentinhos e nem ela quis comer, eu ando uma estressada com os escândalos que ela dá todas as vezes que vou dar algo novo a ela...
Os suquinhos ela bebe, mas as vitaminas (mesmo ralas) ela faz um alvoroço pra não tomar.
Lembrei da minha prima em Sampa, tentando alimentar o filho que ia completar 1 ano... Ele já tinha dente, e não comia pedaços, a mãe sentava com ele na frente da televisão geralmente na tela era PALAVRA CANTADA ou COCORICÓ (galinha pintadinha nem existia) e enquanto ele olhava pra televisão ela dava papinha de qualquer coisa batida no liqüidificador.
Eu faço isso, a Mariana simplesmente bate na minha mão... Quando a mamadeira não cai no chão, ou a colher me suja ela pega e brinca passando os dedinhos pra sentir a viscosidade do que tem no prato ou faz cara feia.
Já tentei tudo, até dancei na frente dela com a colher na mão... Vendo foto das filhas das amigas sorrindo pra colher me sinto uma besta quadrada.
Já dei a mamadeira na mão dela, porque alguém disse, os bebês gostam de se acharem independentes... O que a pequena fez? Brincou com o bico e não tomou nada, nada mesmo...
Gente porque a minha não come? Porque eu não antecipei o Nan na vida dela? Porque eu não segui meus instintos e ensinei ela gostar de mamadeira????
Hoje fui querer ser a mãe que apóia a AMAMENTAÇÃO NO PEITO ATÉ OS 6 MESES, hoje praticamente voltando ao trabalho e a minha pequena não quer entrar na transição.
Vou adiar!!! Mas ano que vem a batalha recomeça, quando os dentinhos despontam, e eu vou tentar o desmame.

Hasta la vista mommys!!!