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segunda-feira, 12 de maio de 2025

Quando um laudo te faz entender tudo...

Mas este laudo não te limita, mas sim te faz entender tudo que passou e você não conseguia compreender os tantos "porquês" pelo caminho... estou desde 2023 procurando entender algumas dificuldades que minha filha vinha enfrentando ao longo de sua vida estudantil, existiam pontos no passado que eu notava, mas não achava que fosse algo pra se preocupar...

Mari nasceu perfeita, fofa, no tamanho normal, peso ok, nasceu no dia 03 de junho, no mês que queria que ela nascesse, no dia que queria que fosse pra sermos, nós duas do dia 03 (eu de novembro e ela de junho), então meu pacotinho chegou em casa, toda linda, uma fofura, eu repetia pra mim mesma, ela será filha única (sabe de nada inocente), foi tudo ok, ela nunca foi fora da curva, sempre tudo certinho com o desenvolvimento dela...

até que chegamos aos 3 anos, Mariana tinha problemas sérios com volume dos sons, fogos a faziam chorar, e ter dores de cabeça, passos de bailarina (eu jurava que ela seria uma, mas era um sinal que não levei em consideração), e com o passar do tempo ela foi crescendo e notava novos indícios, mas sempre deixei de lado, pensava que era coisa da minha cabeça.

Mariana aprendeu a falar inglês assistindo a vídeos do Youtube, sem professor, sem nunca ter tido aula na escola, até quando o professor de aula pra ela na escola regular, e ele ficou espantado com o sotaque que ela tinha (sotaque norte americano), mas aquela menina que aprendeu inglês autodidata tinha dificuldade de amarrar os cadarços, não conseguia perceber expressões faciais, não tinha sentimentos claros, não sabia identificar quando os outros eram sarcasticos com ela, sofria bullying sem entender que aquilo era de fato sarro que seus colegas de classe faziam com ela.

Minha prima (que também é madrinha do meu filho caçula) me questionou se eu havia levado a mariana pra investigar TDAH*, me peguei com dúvidas e certezas, peguei meus catálogos mentais e fui lembrar quais sintomas que eu via na minha filha, e se de fato eu estava ficando louca... estávamos em meio a um tratamento de puberdade precoce, e até pensei que fosse por causa dos hormônios que ela tava tomando.

Passamos por uma pandemia, eu já grávida do meu filho caçula fui literalmente empurrando com a barriga se de fato minha filha tinha TDAH ou TEA... vivia em negação com algumas afirmações que me fazia: "não, ela é assim porque é assado...", "Não, toda criança é assim...",  "ahhh... ela tá tomando leuprorrelina, isso tá afetando ela...", em meio ao nascimento do irmão ela foi mudando de comportamento, as dificuldades na escola só aumentaram, e eu sempre tentava justificar os sintomas que via.

Quando eu cai no chão e quase quebrei o cotovelo, chorando pedi ajuda, notei que ela estava sem entender o que eu tava fazendo, eu pensei: VOU ATRÁS DE SABER O QUE ESSA MENINA TEM, ela tinha apatia, e não sabia perceber dor nos outros, ou identificar as minhas expressões faciais.

Primeiro relatório que fizeram dela, foi na escola particular que ela estudava, em 2023, a professora já foi enfática, investigue, e eu fui a pediatra, com a certeza de que não era nada, que tudo que Mari fazia era porque ela queria chamar a atenção por conta do irmão caçula, a pediatra pediu que levasse ela até uma psicóloga e a psicologa me pediu que levasse até o psiquiatra, e do psiquiatra fomos encaminhadas para o CCTE (Centro de Clínicas de Terapias Especializadas) do plano de saúde, lá ela passou por uma avaliação com vários profissionais, e em fim, foi 1 (um) ano nessa andança... o Laudo saiu... e lá veio as tão temidas palavrinhas: TEA (F.84) e TDAH (F.90), aquele laudo que finalmente chegou e confirmou todas as desconfianças que eu sempre neguei, e tudo fez sentido, não sabia se ria, ou se respirava aliviada, ou se chorava, agora é correr atras de terapias, esporte, e tudo sozinha, sim... porque não tenho o apoio paterno.

A última da minha filha foi crise de ansiedade na escola, eu tinha que fazer uma cirurgia para retirada de vesícula, e pela primeira vez a pimentinha demonstrou sentimento, ela nunca sentiu medo de algo que não lhe causasse dor (ela tem aicmofobia). E a crise foi tão forte que paralisou todo um lado do corpo dela, fomos para emergência, e tomou calmante e passou o resto da semana em casa, se recuperando, e quando questionei sobre: PORQUE A CRISE? ela simplesmente disse que tava com medo da prova de matemática, não fez a prova, após a minha cirurgia que eu já estava em casa, ela refez a tão prova, e tirou 9,5pt, então eu disse: "você não estava com medo da prova, mas sim era um medo inconsciente da minha cirurgia, não é???" e ela sorriu (ela tem um sorriso lindo), e disse que não sabe porque tirou nota boa...

A psicóloga foi me orientando: COLOQUE-A PARA FAZER ESPORTE!" e Mari que sempre foi craque em natação, hoje está fazendo KARATÊ!

Se caso seu filho dê sinais, não fique em negação, leve o mais rápido possível, é melhor sanar as dúvidas do que ficar negando pra si o que tá bem na sua cara.

quinta-feira, 27 de junho de 2024

A falta de reconhecimento dos filhos...


Sabe o que é dolorido na maternidade??? a invisibilidade materna, e não é só com relação a sociedade, mas como também a falta de reconhecimento dos próprios filhos... É dolorido demais!!!

Hoje eu tive uma experiência tão chata com a minha filha mais velha, que de lembrar eu choro, porque tento ser a melhor mãe que me é possível ser, com as ferramentas que tenho, me esforço muito, mas nada do que é feito, parece agradar a minha filha, eu sendo mãe solo, que a ajuda do genitor é a mínima possível, sem apoio emocional nenhum, sem suporte afetivo, apenas pagamento de um valor irrisório, que não custeia nem o plano de saúde da menina.

Meu pai (avô da Mariana), já me pediu que ela fosse morar com ele, e eu ainda muito relutante, não deixo, mas ultimamente penso que seria muito melhor enviá-la pra morar com ele, talvez ele seja melhor educando, talvez ele supra o que ela acha que falta no que eu propicio a ela.

Eu fui até a escola dela, vê-la dançar festa junina (desde a pandemia ela não queria mais dançar), e chegando lá, ela estava desconfortável com a minha presença, pedi pra tirar foto, e até tirei, duas, mas quando pedi que ela se senta-se do meu lado, ela ficou ainda mais aborrecida, e eu me lembrei do quanto eu amava a minha mãe nos meus eventos, nossa, era um acontecimento, porque todas as minhas amigas amavam a minha mãe, acho até mais do que eu... e eu vi que minha filha tem vergonha de sentar do meu lado.

Sai de lá muito mal, disse que ela podia se apresentar pros amigos dela, ficar solta na escola com os amigos dela, que acho que humilhação tem limite, eu faço tudo por ela, chego a ser inconveniente com todo mundo para defendê-la, mas ela essa é a "paga" que recebo, escrevo chorando, que até hoje eu nunca ouvi ela dizer: "mãe, eu te amo!" eu escrevia inúmeras cartas para minha mãe, que as encontrei após o falecimento dela... mas é isso, queria desabafar!

Filhos são maravilhosos, mas tem seus defeitos, são seres humanos com pensamentos próprios. enfim... estou repensando melhor sobre a questão de enviá-la pra morar com meu pai, talvez ela esteja sentindo falta de rigidez na educação, e quem sabe morando no quartel do avô, ela se sinta melhor.

segunda-feira, 20 de novembro de 2023

Minha nada mole vida... de mãe

Chegou um momento na minha vida, que já li de tudo e nada tá conseguindo me fazer me conectar a pré adolescente que tenho em casa, educação positiva, psicologia infantil, coach de mãe, DE TUDO JÁ FIZ... e nada.

Há um ruido tremendo entre eu e minha filha, aquele bebê que me escutava e dançava conforme a música. Ultimamente estamos tendo dificuldade para que ela se concentre no que importa no momento, e focar nos estudos, ela simplesmente viciou em YOUTUBE, sim, é dia e noite virada no site, assistindo de todos os tipos de desenhos, vídeos curtos (como se fossem status), e tipo, não existe vida  além disso pra ela, e esse vício tem dificultado também até a interação dela com os colegas de escola.

Já me falaram e já li a respeito de tirar os filhos de frente das telas: 

Para ter uma relação saudável com a tecnologia


1 - Evitar a exposição de crianças menores de 2 anos às telas, sem necessidade (nem passivamente!);

2 - Crianças com idades entre 2 e 5 anos: limitar o tempo de telas ao máximo de 1 hora/dia, sempre com supervisão;

3 - Crianças com idades entre 6 e 10 anos: limitar o tempo de telas ao máximo de 2 horas/dia, sempre com supervisão; 

 

4 - Adolescentes com idades entre 11 e 18 anos, limitar o tempo de telas e jogos de videogames a 2-3 horas/dia, e nunca deixar “virar a noite” jogando;

5 - Não permitir que as crianças e adolescentes fiquem isolados nos quartos com televisão, computador, tablet, celular, smartphones ou com uso de webcam; estimular o uso nos locais comuns da casa;

6 - Para todas as idades: nada de telas durante as refeições e desconectar uma hora antes de dormir;

7 - Oferecer alternativas com atividades esportivas, exercícios ao ar livre ou em contato direto com a natureza, sempre com supervisão;

8 - Nunca postar fotos de crianças e adolescentes em redes sociais públicas, por quaisquer motivos;

9 - Criar regras saudáveis para o uso de equipamentos e aplicativos digitais, além das regras de segurança, senhas e filtros apropriados para toda família, incluindo momentos de desconexão e mais convivência familiar;

10 - Encontros com desconhecidos online ou off-line devem ser evitados. Saber com quem e onde seu filho está, e o que está jogando ou sobre conteúdos de risco transmitidos (mensagens, vídeos ou webcam), é responsabilidade legal dos pais/cuidadores;

11 - Em vez de tirar o celular da mão de seu filho, seja criança ou adolescente, converse com ele sobre os limites e instale aplicativos de controle de tempo de uso de celular. Em alguns apps dão aos pais a capacidade de bloquear determinado conteúdo acessado por seu filho

12 - Em vez de liberar as telas por mais tempo nos fins de semana, use este período em que a família tem menos compromisso para fazer alguma atividade juntos. Além de afastar os filhos das telas, a família se aproxima

13 - Para quem não pode sair todo fim de semana, outra dica é aproveitar para usar a tecnologia junto, sem ultrapassar o limite diário indicado por faixa etária. Vale jogar videogame para dois, assistir a um filme e discutir sobre ele etc

14 - Outra dica é usar brincadeiras lúdicas, como desenhar, ler livros, brincar com jogos de tabuleiros para preencher o tempo de seu filho e aproximá-lo de você

15 - Chame amigos de seu filho para fazer algo em sua casa. Assim, a diversão é garantida mesmo sem necessitar de telas para entreter

16 - Fique sempre atento ao que seu filho está acessando, principalmente na internet. Coloque-se sempre à disposição dele para ajudá-lo quando qualquer dúvida surgir

17 - Converse com o seu filho sobre os perigos que ele pode encontrar pela internet, como vídeos sobre violência, pessoas solicitando fotos e download de arquivos. Oriente seu filho a sempre conversar com você caso veja algo de errado na internet

18 - Preencha a semana de seu filho com atividades extracurriculares, pois toda vez em que eles estiverem ociosos, vão querer se entreter com alguma tela

19 - Os pais podem conversar com a escola de seus filhos sobre medidas que podem ser tomadas na unidade de educação a fim de alertar os alunos sobre os riscos de fazer consumo das telas sem nenhum tipo de limite

20 - De nada adianta brigar com o seu filho para ele sair da frente do celular, computador ou videogame se você faz exatamente o contrário. Nestes casos, dar o exemplo é mais que necessárioSe você tem uma dica que funcionou com você, me ajude, porque até estou pensando em procurar um psicologo (pra mim), pra ver se consigo mudar um pouco a minha filha.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022

Ser mãe não cansa




Ser mãe não cansa. ⠀
O que cansa é a falta de apoio. ⠀
O que cansa é a sobrecarga mental. ⠀
O que cansa é todo o resto.⠀
Ser mãe não cansa, mas cuidar, ensinar, amar, trabalhar, limpar a casa e estudar, tudo ao mesmo tempo, cansa.⠀
O que cansa é não se dar o luxo, é não ter aquele momento só seu.⠀
O que cansa é dormir depois de dar mais do que podia de si e ainda deixar pendências pro dia seguinte.⠀
O que cansa é a autocobrança, esquecer de cuidar de si, abrir mão do que ama, do que gosta, do que é. ⠀
Ser mãe não cansa. Como poderíamos nos cansar de amar infinitamente? Ser mãe não cansa.⠀
O que cansa são os olhares do outro, a expectativa em cima do maternar, a falta de uma rede de apoio sólida e cotidiana.⠀
O que cansa são os acúmulos.⠀
O que cansa é todo o resto, de fora e de dentro.⠀
O que cansa é a solidão e a falta de solitude.⠀
Ser mãe não. Ser mãe é belo. É dividir, é doar, é caber e ser preenchida. Ser mãe é talvez, o único motivo que traz força para aguentar o demais.⠀
Quando uma mãe disser que está cansada, saiba você, ela não está cansada de ser mãe. ⠀
Ela está cansada de todo o resto. ⠀
Porque ser mãe, não há mãe que se canse de ser.



Texto @era.uma.mae⠀
Via : @omundomaeofc⠀
📸 @weareamma

domingo, 17 de outubro de 2021

Minha filha e a Aicmofobia



Minha filha desde pequenina apresentou um pânico com relação a injeção, de início eu achava que esse medo iria passar, e o tempo foi passando e só aumentou, de início eram choros constantes, escândalos, hoje em dia com 9 anos outras manias se aliaram a ponto de não acharmos que era um medo comum, ela começou a ter pânico, ansiedade (não dorme no dia anterior), suor frio, sensação de desmaio, choro, diarréia, vômito. Já tem um tempo que tenho conversado com ela, mas não tem surtido efeito, ela fica com mais medo, só consegue deixar duas pessoas aplicarem injeção nela, e uma dessas pessoas é a minha vizinha Daniele.
Mas o que viria ser esse medo??? eu li muito a respeito pra tentar amenizar os sintomas na minha filha, entretanto não tenho conseguido e agora eu terei que coloca-la pra conversar com um psicólogo pra ajudar a externar o que ela sente quando vê agulhas. Uma psicóloga do Hospital Felício Rocho, expressou bem o que minha pimentinha sente -“Muitos medos podem parecer banais e sem valor. Mas, para algumas pessoas, os medos ganham status de sofrimento e se caracterizam como fobias, impactando vários aspectos na vida da pessoa. É preciso valorizar e reconhecer quando algo está acima do próprio controle e que causa impactos negativos para aquela pessoa”, se é complicado para as crianças terem esse pânico e crise de ansiedade, imagina quando os pais não dão tal importância e essa criança cresce frustrada por não ter sua dor levada a sério, ou ver que seu pânico vira motivo de meme na internet (eu por exemplo não filmo minha filha tendo suas crises, fotografei uma vez o rosto de pavor dela, suando frio, quase desmaiando...), acho o fim da picada ver as pessoas rindo de adultos em pânico, e não quero que minha filha seja exposta.


Não é fácil lidar com isso, mas tem inúmeras maneiras

Como saber se tenho aicmofobia?

Alguns sintomas podem indicar que você sofre de aicmofobia, como:
Sensação de desmaio ao ver ou pensar em agulhas;
Arritmia cardíaca ou aumento na pressão arterial ao ver ou pensar em agulhas;
Falta de ar, boca seca, tremores, náuseas ou, até mesmo, ataque de pânico ou ansiedade.

Para ajudar a solucionar seu medo, recomenda-se buscar profissionais especializados para te ajudar a entender as causas desses sintomas e qual o tratamento é mais adequado para ser seguido.
Como lidar com criança com medo de vacina?

O medo das vacinas em crianças é muito comum e pode atrapalhar na hora da proteção. Os pais ou responsáveis podem influenciar esse medo nas crianças, mesmo que involuntariamente, demonstrando o próprio receio, por exemplo. Por isso, os pais devem dar o exemplo ao serem vacinados e coletarem exames de sangue, encorajando os pequenos a fazerem o mesmo.
Dicas para vacinar crianças com medo de vacina

Algumas dicas para auxiliar na hora de vacinar bebês e crianças e driblar o medo deles são:
Não omita a verdade: Não diga ao seu filho que a vacina não irá doer, mas explique que a criança poderá sentir uma dor suportável e que será temporária.
Mostre tranquilidade: Seja o maior exemplo na hora da vacinação, explique às crianças que será rápido e tranquilo tomar a vacina.
Controle a birra: Mesmo que seja difícil lidar com esse momento sem perder a paciência, mantenha-se firme e mostre que está lá por ele e que nada de mal vai acontecer. Acolha a criança com calma e não utilize tons de ameaça.
Não sofra junto com seu filho – entenda que a vacina é a melhor opção: Não demonstre pena ou medo pela criança. Trabalhe para que o bebê ou a criança se sintam seguros ao seu lado e que, após tomar a vacina, estarão protegidos de doenças que podem ser mortais.

quinta-feira, 16 de abril de 2020

Em tempos de Pandemia

Arquivo Pessoal: Na feira da escola
 Hoje olhando fotos antigas da Mariana, pude perceber que as mínimas coisas nos fazem falta quando nos é tirado, desde 25 de março estamos fazendo isolamento social, e Mari tem se sentido incomodada, porque não consegue ficar "presa" em casa (palavras dela)... minha passarinha quer voar, brincar com as crianças, e brincar apenas com a mãe não tem bastado para ela. e eu fico como???? já inventei todo tipo de brincadeira, pra evitar muito o celular, senão ela fica viciada... mas tá ficando cada vez mais complicado.
Mas tudo para não virar estatística, ficamos em casa o tempo todo só eu saio de casa, até a portaria para buscar algo e ela fica o tempo todo em casa, e isso é de doer o coração, eu a mudei de escola este ano, e nem deu para ela conhecer os novos amiguinhos direito, e é mais por isso que ela sente falta dos antigos amigos.

Na feira da antiga escola com o amigo Nicholas.
Bem, todas essas precauções, tomamos para que evite o contágio, mas sabe, nos sentimos dentro de um filme apocalíptico, onde não tem como saber como será daqui pra frente, só podemos dizer que estamos tentando passar por isso da melhor forma, eu estava trabalhando mas por conta do risco, precisei sair do trabalho para não contaminar minha casa, por conseguinte fiquei sem minha renda principal, mas não parei, e para nos manter continuei com meus trabalhos de artesanato e já inclui a filha nisso, ensinei a ela fazer crochê, pra me ajudar nos amigurimis, ela ainda tá no básico mas eu aprendi com a idade dela, ela se sairá bem... 
Mas vamos lá, pra uma série de atividade que fui ver pra Mari em vários sites, pra distrair a menina.

Segui lendo vários sites, dentre eles Estado de Minas fala sobre a importância de ter esse momentos, e como o estreitamento da relação ajuda as crianças a superarem esse período em casa. O Ministério da Mulher fez uma cartilha que eu já baixei aqui, pra me ajudar a inventar coisas, sabe como é, uma garotinha de 7 anos, a pilha não acaba nunca.
Entre outras brincadeira, aqui já fizemos: PINTURA, ADIVINHAÇÃO, ADEDONHA, FANTASIAS, CONTAÇÃO DE HISTÓRIA (acredite que até ler sobre a revolução francesa, eu li...).
Não percam o foco, e não se desesperem, se fizermos o isolamento direitinho, a gente vai sair dessa rapidinho.


quarta-feira, 22 de janeiro de 2020

Faltou falar...

Olá gente,

Faz muito tempo que não paro para conversar com vocês, meio que deixei meu blogger de lado, e de vez em quando, que me ocorre algo, resolvo postar, entretanto, voltei a reler aqui e percebi que tinha prometido contar em 2016, no post do Desfralde da Mariana, iria relatar o reencontro dela com minha mãe (que aquela altura estava 10 dias internada no Hospital Beneficente Portuguesa de Belém), mas tanta coisa aconteceu, e eu não tive tempo mais para escrever, andava muito preocupada com a minha mãe, que meio que esqueci, essa é a verdade.
Me peguei relendo meu blog, até porque passei o link para a Boadrasta da Mariana (ahhh, Pimentinha está entrando em contato com o pai, e junto com ele veio uma BOADRASTA MARAVIGOLD, que em outro post conto melhor sobre eles). SIGAMOS NO REENCONTRO.

Arquivo pessoal: mamãe escolhendo uma peruca de cabelo natural
O ano era 2016, mamãe estava cada vez mais debilitada, o câncer dela que até aquele momento a gente achava ainda ser de mama, já estava na fase terminal, minha mãe entrou andando na emergência daquele hospital e agora não conseguia parar sentada na cama, trocava as palavras simples como: "Liga a Tv!" mas ela falava "Liga a privada" (e na cabeça dela, ela tinha falado TV), o quadro foi se agravando e minha prima (filha da irmã mais velha de minha mãe) que é médica perguntou, ela está tomando Decadron (*) e eu disse, acho que estão dando, vou perguntar para enfermeira (gente não se iludam quem cuida diretamente do paciente não é uma enfermeira, elas ficam na sala de enfermagem fazendo alimentação de informação de paciente, medicamentos que cada médico disse que tinha que dar pra cada paciente, caminham lado a lado com a nutricionista do hospital - aquela parte burocrática, quem fica aplicando os remédios, verificando pressão, dando banho, no tal paciente é o técnico de enfermagem, esse sofre minha gente), perguntei e na ficha da minha mãe não constava a bendita Dexametasona (esse remédio fazia com que o edema no cérebro da minha mãe fosse controlado...), minha prima como tinha autonomia trabalha pela UNIMED conseguiu ter autonomia dentro do hospital, solicitou para enfermeira que incluísse o remédio pra ela... até então ela já tremia as mãos como se tivesse parkinson, esquecia nossos nomes como se tivesse alzheimer, não andava e nem mexia as mãos como se fosse tetraplégica, foi aí que outra médica de uma clínica que mamãe se tratava, em um acompanhamento a pacientes do IASEP (ahhh mais uma histório para novo post, mas este eu deixo pra fazer no meu pessoal), veio me dizer a pior notícia que podia ouvir (não a culpo, eu penso que ela achava que eu sabia), a doutora me disse: VOCÊ SABE QUE ISSO É INÍCIO DO FIM... gente pausa pq eu eu já tô chorando aqui.

respira fundo...

Eu gritava enlouquecida no hospital, se acham clichê novelas mexicanas, com toda aquela encenação de drama, vocês precisavam me ver no momento que me contaram sobre minha mãe... eu simplesmente cai no chão e gritei (hoje eu tenho a idéia que sou muito "esparrenta"), que a técnica que cuidava da minha mãe me injetou calmante... eu não sabia que mamãe iria morrer (ela sabia, eu não... mamãe foi meticulosa, sabendo do fim, ela agiu por baixo dos panos e hoje quase 3 anos após seu falecimento soube de muitas coisas que mamãe fez pra deixar a neta confortável que tb conto em outra oportunidade).

respira mais um pouco... agora vem a pergunta, onde a Mariana entra nessa história???


Sabendo que mamãe poderia não sair do hospital, meu pai pediu que pelo amor de Deus deixasse ela ver a neta, poderia ser a última vez, mamãe após tomar o dexametasona algumas de suas funções voltaram, a fala, a tremedeira parou, então veio a memória e ela não parava de chamar a princesa dela, pedia pra falar com ela ao telefone... nenhum médico permitiu a visita, era arrsicado, meu pai, pediu pra falar com o diretor do hospital e explicou tudo pra ele, então o diretor deixou (agradeço muito a essa pessoa por isso). O hospital tem uma escadaria bem na frente (ainda é mantida a placa Hospital D. Luiz I)

Imagem retirada do site oficial do hospital.
O diretor disse o seguinte: ela não pode entrar no hospital devido risco de contaminação dela, mas o que podemos fazer, leve a paciente para o portão central e coloque sua neta na escadaria, para que elas se vejam. e assim fizemos, ia acontecer a troca de acompanhante eu estava no posto, eu ia trocar com a minha tia, e meu pai veio até o hospital com a Mariana (naquele tempo ela tinha só 4 anos).

Arquivo pessoal: Momento eternizado, entre vó e neta.
Aconteceu o reencontro, mamãe em cadeira de rodas, e ela sentou no colo da avó e ria, porque não entendia a gravidade da doença da avó... ela ria da situação... pq todos choravam naquele momento. e sem entender, até perguntou, na inocência de criança: "Poquê tão cholando?" posso dizer que este encontro não foi o último, não, ela saiu do hospital 3 dias após a foto, e marquei com um amiga fotógrafa para que ela eternizasse fotos dela com a avó para que no futuro, eu pudesse contar pra Mariana quem ela foi na vida dela, durante os 4 anos e 8 meses em que conviveram.

O sonho de minha mãe de ser vó foi realizado, sei que ela sente falta da Pimentinha, e sei que ela tem visitado Mari em sonho, porque quando a Mari fala, senti o cheiro da vovó, ou que a vovó amava ela, sei que mamãe cochichou algo em seu ouvido.

Mãe, saudades eternas.


domingo, 19 de janeiro de 2020

NOVIDADE: Mudança de escola

Arquivo Pessoal: 3x4 para a escola
Mari mudou duas vezes de escola, esta é a 3ª vez, a primeira mudança foi por motivo de logística, eu trabalhava ao lado da escola pra qual mudei ela, não vou falar o nome dela porque foi a pior das experiências da minha vida... ela sofreu bullying por ser espontânea, falante, negra, por ter cabelo cacheado, e por não ter o uniforme (eu não comprei o uniforme devido atraso no meu salario, e até fui demitida da empresa, mas isso é um outro assunto), ela passou 6 meses na escola, e ao fim do 3 mês dentro da escola nova, ela simplesmente chorava pra não ir mais, chorava de soluçar, eu não conseguia vaga em outra escola, e tive que deixar minha filha sofrendo o preconceito sem saber o que fazer.
até que precisei me ausentar, por problemas médicos, meu pai, não aguentou ver a neta (a quem ele chama de filha) passar por tanta humilhação (acreditem, nós fomos varias vezes a escola pra tentar resolver e nada foi feito...), voltou a escola anterior da minha filha e pediu que a diretora deixasse ela voltar (mesmo sem vaga).
A Diretora Pedagógica (Salime) da escola, com todo amor do mundo, abriu uma vaga na sala apertada que a Mariana estudava antes de sair do CEAI (essa escola eu juro vou guardar pro coração), quem for de Belém-Pa e quiser colocar seu bebe em uma escola, SUPER INDICO.
Mariana estudou mais 2 anos lá (como se não tivesse saído).

2020 CHEGOU, Mari vai para o segundo ano do ensino fundamental, eu tenho planos de sair do Estado (mais mudanças chegando...), meu pai que me ajuda na criação dela, disse, vamos pensar direitinho onde vamos colocar ela, tem que ser perto de casa, então já estamos OFICIALMENTE MATRICULADAS em uma escola perto (ainda não direi o nome, e caso ela seja boa, venho colocar minhas considerações.

Nos desejem sorte.

sexta-feira, 1 de novembro de 2019

Nova fase da Mariana

Eu sei que passei dias dizendo que iria voltar, mas após o falecimento de minha mãe, houve uma coisa que não sei explicar, que me impedia de escrever, tipo, perdi o TCHAN, o amor pela escrita, entretanto, não poderia deixar passar esse acontecimento tão lindo e especial na vida de minha filha, este ano ela aprendeu a ler, ainda lento, soletrando, mas está LENDO, sério, essa é uma das coisas que ela aprendeu, ela tb aprendeu a NADAR, gente, eu fico bestificada com as descobertas.
Arquivo pessoal: Mariana e eu no parque da residência, fotografia de Bianca Viégas

Meu Deus, como essa menina tem me dado tantos motivos pra sorrir então como irei descrever esse momento? Nunca experimentei, tudo é novo, lembram??? sou mãe de primeira viagem, é uma alegria sem tamanho. Minha pimentinha, minha filha amada, moleca atentada, que comemora comigo as vitórias do Disney Emoji Blitz, assiste Steve Universo junta a mim, que dorme agarrada, que quando acha algo que é a minha cara, corre e vem me mostrar com aquele jeito só dela e diz: OLHA MÃE O QUE VOCÊ GOSTA, aaah amor meu... obrigada, obrigada, obrigada, é você que vem me salvando da saudade que sinto de sua avó e tio.


Meu Deus, cada foto que recebi foi um filme que passou em minha cabeça, várias coisas, quando engatinhou pela primeira vez, quando falou (e perdemos a aposta achando que falaria mamãe ou papai, falou Dalva) quando fez a primeira gracinha e quando deu os primeiros passos, e quando nadou? caramba filha quanta coisa, passamos por situações diversas (boas e ruins), vou guardar todo esse momento pra sempre, e vou levar comigo, até quando me for, essa será entre tantas aquela que vou guardar!


Dias antes das fotos eu perguntei qual seria sua profissão, entre várias que escolheu tinha: Veterinária, Médica, Baterista (por causa do tio Kleber), Artista Plástica, mas pra mim, o que você escolher terá meu apoio incondicional, faremos essa sua escolha dar certo, e se desistir terá meu apoio também para que procure outra coisa, eu só não quero que jamais perca esse sorriso, e a vontade de vencer, quero que você, acima de tudo SEJA IMENSAMENTE FELIZ no que quer.



Amo você, desde o primeiro dia em que te vi, que naquela maternidade, naquele 3 de junho de 2012, nunca irei esquecer aquele dia, NUNCA, das datas que mais amo, essa sem dúvida é a DATA QUE MUDOU A MINHA VIDA completamente.

Obrigada minha filha, você sempre será especial, e sua mãe vai batalhar por isso. TE AMO, amo, amo, amo, amo amo.

Sua mãe chata,
Gisele

terça-feira, 19 de dezembro de 2017

Fim do ano chegando...


Me afastei um pouco do blog, por motivos pessoais, estava muito deprimida por conta da perda de minha mãe, mas resolvi voltar, pra deixar a par a um pouco da minha filha, que aliás, esse blog é pra servir de registro pra ela ler depois, já mocinha (vai ter vergonha das loucuras que a mãe escreveu pra ela, TALVEZ resolva apagar, quem sabe.)

Mariana já com 5 anos, tem algumas coisas que inicialmente eu ria muito, achando engraçadinho, mas depois entendi que após as perdas que tivemos, ela adquiriu uma preocupação exorbitante quanto a saúde (pra uma criança de 5 anos é meio louco pensar em saúde agora, eles nem ligam), ela agora é viciada em vídeos de primeiros socorros, e sempre assiste vídeos no youtube sobre doenças que a vó dela tinha (exemplo câncer, diabetes, pressão alta, etc.), eu um dia disse (um pouco irritada com ela): "Minha filha, pára, você parece um hipocondríaco", e ela perguntou com um rosto pálido: "O que é 'Hipocondri'? Eu irei morrer, mamãe?" foi aí que percebi, que ela tem medo de que alguém mais morra na família (perdemos várias pessoas, minha avó materna, melhor amiga, irmão, tio e por fim minha mãe), e ela tá muito preocupada.

Pra melhorar isso, temos sido acompanhadas pela psicóloga da escola da Mariana, ela mudou muito de comportamento, tem alguns medos normais de criança, mas também tem alguns medos de adulto, medos com morrer (não lembro na idade dela ter esse tipo de preocupação).

Hoje ela me disse: MAMÃE, EU TENHO RISCO DE TER DIABETES??? e eu sei que na nossa família tinham muitos casos, minha mãe era diabética, mas não quero assustar a minha filha, disse que ela era muito pequena pra pensar nisso, mas se quiser, a gente vai a médica e faremos testes pra ver se ele tem essa doença.

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017

Mais uma perda...

ARQUIVO PESSOAL: Quando fomos a Alter do Chão...

Domingo Mari perdeu a vovó, e eu vou falar quem ela foi, pra quando a Mari crescer, sempre lembrar dela.

Uma breve história do que a IVANEIDE SOARES foi (e é), ela nasceu no Maranhão, em uma família de gente humilde, trabalhava desde sempre, era a segunda filha de meus avós, como ela dizia, foi peralta demais, estudou, casou, fez História na UFPA, me teve, três anos depois teve meu irmão, quando eu completei 15 anos, mamãe descobriu um dos primeiros nódulos, naquela altura, era uma calcificação, e tirou tomando remédios.
24 anos depois descobrimos o câncer (eu estava ao lado dela no Samaritano quando o médico falou que era benigno) ironicamente no mês do aniversário dela, e foi com a fortaleza que ela tinha, que aceitou o desafio da cura, em novembro no dia do meu aniversário de 29 anos, ela foi internada pra primeira cirurgia, tirou um quadrante do seio com problema, vieram as quimios e rádios (que eu ia levar), no meio desse turbilhão de coisas, ficamos sem tratamento por 30 dias (a máquina de radio quebrou), entramos com mandado de segurança pra continuar o tratamento, muitas náuseas, muita dor de cabeça, muito vômito, e muita força.
3 anos se passaram nasceu a neta tão sonhada, e esperada, e pra comemorar essa chegada, no ano seguinte resolvemos viajar pro Nordeste, porque faltava só um ano pra receber alta... em meio a nossa alegria uma tosse teimava em não curar.
Na volta, em uma consulta veio a confirmação essa doença maldita voltou, e mais um tratamento, agora com força total. mais náuseas, Mastectomia, dores de cabeça, e a força querendo sumir, quis se despedir de todos, mas não era daquela vez, ela resistiu.
A neta completou mais 1 ano, e perdemos meu irmão, foi um baque tremendo no emocional, e no tratamento, e ela baqueou a primeira, e aquele brilho no olhar foi começando a desaparecer, mas ela resistia, pela neta.
Outro baque, câncer metastático, havia passado do seio, pro pulmão e agora pros ossos, mas ela não se abalou, recebeu essa carga sorrindo, e acreditando que tudo iria curar. No meio do tratamento novo, precisou operar vesícula fantasma*, catarata, e a notícia: agora da coluna o câncer avançou pro cérebro, e ela com aquele amor de mãe, me poupou dessa notícia trágica.
Primeira internação, 13 dias, uma angústia, muito sofrimento, e uma infecção urinária, conseguimos voltar pro natal.
Virada de Ano: Segunda internação, mais 13 dias, glicemia em 549, corre pro hospital, mais sofrimento, cansaço e ela apresentava exaustão. 2017 começando sinistro.
Segunda (06/02) as dores dela aumentavam, e os olhos amarelaram, pedimos exames na terça que só ficou pronto quarta, pegamos o resultado e a confirmação, uma leve anemia, e níveis de potássio elevados: INTERNA.
DORES, MAIS DORES, CHORO, ANGÚSTIA, e ela não aguentava mais, pedia misericórdia. foi pro hospital para isolamento de paciente graves, e se passou sábado, o quadro foi piorando, no domingo de madrugada, eu aos prantos, disse finalmente: DEUS QUE SEJA FEITA A TUA VONTADE.
e minha mãe descansou na manhã de domingo.
Tá doendo, não vou mentir, dói, é um vazio sem tamanho, um buraco que ninguém consegue preencher, mas ao mesmo tempo vem um alívio... enfim ela perdeu pro câncer, mas venceu a dor.
Agora, tô chorando minha saudade, aquela dor sofrida, a lágrima não cessa, hoje foi a última vez que vi seu corpo, mas espero receber notícias.
VOCÊ QUE RECLAMA DA VIDA, VOLTA E RELEIA ESSE RELATO.

segunda-feira, 3 de outubro de 2016

CORRIJAM seus filhotes

Arquivo Pessoal: Minha Nega Fulô em Alter do Chão - PA

 Não  tenham  medo  de  serem  firmes  comigo.  Prefiro  assim.  Isto  faz  com  que  eu  me  sinta  mais  seguro.  Não  deixem  que  eu  adquira  maus  hábitos.    Dependo  de  vocês  para  saber  o  que  é  certo  ou  errado.  Não  me  corrijam  com  raiva,  nem  na  presença  de  estranhos.  Aprenderei  muito  mais  se  me  falarem  com  calma  e  em  particular.  Não  me  protejam  das  conseqüências  de  meus  erros.  Às  vezes  eu  preciso  aprender  pelo  caminho  áspero.  Não  levem  muito  a  sério  as  minhas  pequenas  dores.  Necessito  delas  para  poder  amadurecer.  Não  me  estraguem.  Sei  que  não  devo  ter  tudo  o  que  peço.  Só  estou  experimentando  vocês.  Não  sejam  irritantes  ao  me  corrigirem.  Se  assim  o  fizerem,  eu  poderei  fazer  o  contrário  do  que  me  pedem.  Não  me  façam  promessas  que  não  poderão  cumprir  depois.  Lembrem-‐se  que  isto  me  deixa  profundamente  desapontado.  Não  ponham  à  prova  a  minha  honestidade.  Sou  facilmente  levado  a  dizer  mentiras.  Não  me  apresentem  um  Deus  carrancudo  e  vingativo.  Isso  me  afastaria  Dele.    Não  desconversem  quando  faço  perguntas,  senão  serei  levado  a  procurar  respostas  na  rua  todas  as  vezes  que  não  as  tiver  em  casa.  Não  se  mostrem  para  mim  como  pessoas  infalíveis.  Ficarei  extremamente  chocado  quando  descobrir  um  erro  em  vocês.  Não  digam  simplesmente  que  meus  receios  e  medos  são  bobos.    Ajudem-me  a  compreendê-los  e  vencê-los.  Não  digam  que  não  conseguem  me  controlar.  Eu  me  julgarei  mais  forte do que  vocês.  Não  me  tratem  como  uma  pessoa  sem  personalidade.  Lembrem-se  que  eu  tenho  meu  próprio  modo  de  ser. Não  vivam  me  apontando  os  defeitos  das  pessoas  que  me  cercam.    Isso  irá  criar  em  mim,  mais  cedo  ou  mais  tarde,  o  espírito  de  intolerância.  Não  se  esqueçam  que  eu  gosto  de  experimentar  as  coisas  por  mim  mesmo.  Não  queiram  ensinar  tudo  para  mim.  Não  tenham  vergonha  de  dizer  que  me  amam.  Eu  necessito  desse  carinho  e  amor  para  poder  transmiti-‐los a   vocês  e  aos  outros.  Não  desistam  nunca  de  me  ensinarem  o  bem,  mesmo  quando eu  parecer  não  estar  aprendendo.  Insistam  através  do  exemplo  e,  no  futuro,  vocês  verão em  mim,  o  fruto  do que plantaram.
Texto para pais, mães e avós.
e tio/tias.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

[Momento Pimentinha] Me Salva


Eu sei, ando sumida, mas tipo Mari está estudando, eu trabalhando muito e me dividindo entre meu lado MÃE e MULHER, mas vim aqui contar mais uma novidade da Maricotinha, ela é uma figura....

Eu estava cantando a banda que mais amo: Red Hot Chilli Peppers quando ouvi minha filha dizer:
Mariana: Mamãe, você canta mal!
Eu: Poxa Filha!
Mariana: Quero falar com Tio Kebi! (pega o celular e grava um áudio para o namorado da mamãe e diz)
Mariana: Tio Kebi, mamãe canta mal, me salva e corre!!!

GARGALHADAS INFINITAS...

sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Mamãe namorando, e a bebê?

Oi pessoal!!! Andei sumida, mas vários acontecimentos mudaram minha rotina, até mudança de endereço.
Mas o que quero falar é sobre "Namorado da mamãe".... Em, 3 anos e 4 meses (40 meses), eu não havia me relacionado com alguém tão seriamente, a ponto de apresentar minha filha para esta pessoa, muitas vezes falta de confiança no outro, e por achar que minha filha é pequena demais para dizer se há algo de errado acontecendo.
 
Então, conheci uma pessoa, da qual me senti preparada pra apresentar minha pimentinha... e sempre falava de um para o outro (pra minha pequena mostrava fotos do namorado e explicava que era uma pessoa especial pra mamãe, mas diferente do sentimento que mamãe tinha por ela) e pra ele (que também tem filhos) falava sobre como minha filha era...

O dia do primeiro encontro,  qual foi a minha surpresa???? Foi amor primeira vista (minha filha costuma estranhar os desconhecidos), todas as brincadeiras eram direcionadas para o "tio"...

Hoje ela tem ciúme do tio (não da própria mãe), e ele é bem carinhoso com ela.
Não me arrependo nenhum dia da escolha feita, e do momento escolhido para apresenta-los... ambos se dão bem e o que mais quero é que continuem assim...A Mamãe tá apaixonada e nada melhor que juntar dois amores em um espaço apenas.

Arquivo Pessoal: Kauã (filho do namorado), Kleber (namorado da mamãe) e pimentinha na churrasqueira do nosso prédio.

terça-feira, 16 de junho de 2015

Filha com vergonha alheia

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Arquivo Pessoal: Pequenas férias em Santarém... Mari a Beira da piscina

Mari acabara de completar “Tlês” anos, e já sofre de vergonha alheia, então a partir de agora só posso postar algo dela, quando ela der o aval, ontem fui postar um vídeo em que ela andava de bicicleta, e a mesma não gostou, chorou, pediu para que eu desligasse o celular, que acabasse a bateria, pediu pelo amor de Jesus (sério, não sei com quem aprendeu), eu não sei como, e quem ensinou tal comportamento, então resolvi que vou maneirar nas fotos e vídeos, mamãe coruja com filha tímida dá nisso.
Agora as fotos que ela quer que eu post, sejam as que ela aprovar, as que ela faz pose para tirar, e se não for dessa forma, ela abre o berreiro, sai correndo e começa a chorar… então como sempre disse ela é uma outra pessoa, diferente de mim, com gostos diferentes dos meus, mesmo com sua pouca idade, mostra claramente do que gosta, e o que não fica legal, já escolhe o próprio estilo.

segunda-feira, 11 de maio de 2015

[Momento Pimentinha ] não tem graça

Mariana agora tá muito engraçada, sai com cada uma, que eu rolo no chão de tanto rir do que diz, essa semana ela me pediu para vesti - la como "folze":

Mariana: Mamain me vesti di folzen, quero sê a Elssa. (Apontando para a toalha azul de banho)
Eu: está bem (me vestindo com a Toalha azul e cantando), "a neve branca brilhando no chão,  sem pegadas pra segui..."
Mariana: Não, mamain, não tem glaça!!!

Com uma filha como essa, nunca pagarei mico na rua... ela não irá deixar...

segunda-feira, 20 de abril de 2015

Como levantar a auto-estima do filho

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Em uma reunião da escola, uma psicologa chamada pela escola foi nos ajudar sobre limites, todos sabem que criar um filho (porque por no mundo é muito fácil, criar é outra parte bem delicada do "ter um filho”, e isso não vem de manual nenhum), eu sou mãe meio louca, diferente de como a minha mãe é, amo ser mãe da mariana, eu nunca sonhei em ser mãe depois da adolescência (até porque minha mãe rezava um mantra na minha cabeça: “nunca engravide antes de se formar, ter um emprego”), e quando aconteceu eu estava prestes a completar 32 anos, e me vi igual uma adolescente sem rumo com aquele pequeno embrulho que estava levando para casa, os meses iniciais são batata, você coloca o bebê no seu ritmo e “voi lá” tudo certo, todos estão felizes, mas existe um período que não temos o controle sobre esses pequeninos, o momento que eles descobrem que não somos uma única pessoa mãe-filho, então vem um outro ser humano que tem vontades próprias, que precisa ser norteado, então como o estresse do dia-a-dia a gente não tem paciência com as crianças, posso dizer que o que a psicóloga falou, tem me ajudado ao extremo, e tenho utilizado essas palavras para meu momento com a minha pimentinha, espero que gostem:

1. Eu te amo, mas você está errado

Nessas horas que precisamos repreender os filhos deixamos claro que a criança fez algo errado e não a condenamos a ser sempre má. Fica claro que ela ainda tem o amor dos pais, mas teve uma atitude incorreta.

2. Muito bem, filho

Quando eles arrumam a cama sozinhos ou nos ajudam em alguma tarefa do lar, merecem ser elogiados. Este reconhecimento fará com que a criança se orgulhe do que fez.

3. O que você quis dizer com isso?

Essa é uma ótima frase para se dizer quando a criança fala um palavrão ou faz um gesto feio. Ela pode estar reproduzindo algo que ouviu e não entende quão errado é. Assim, os pais podem explicar que são palavras que não devem ser ditas, em vez de dar risada ou retrucar com outro xingamento.

4. Eu acredito em você

Dessa forma estaremos inspirando confiança para que o filho possa se abrir mais vezes e contar a verdade. Logo, quando for adolescente, entenderá em quem pode realmente confiar.

5. Cuide de suas coisas

Assim você estará ensinando-o a ter mais responsabilidade e a valorizar o que lhe pertence. No futuro, ele dará mais valor a outras conquistas pessoais.

6. Como foi o seu dia?

Mais importante do que a pergunta, é dar atenção à resposta. Nesse momento, deixe as repreensões um pouco de lado para que ele tenha sempre vontade de contar suas aventuras e não de ouvir um sermão.

 

Espero que vocês usem isso para sua vida…

sexta-feira, 3 de abril de 2015

2 anos e 10 meses

Uma menina tagarela veio morar comigo há 34 meses, e repete tudo que é dito em casa, temos nos policiado mais, porque sabe como é, para não pagar um mico como já paguei na escola dela ano passado, quando ela chamou um dos coleguinhas de CABEÇA DE BOI (o avô dela repete pra todo mundo na televisão quando vê algo absurdo).

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A mais nova dela é que estou tentando desmamá-la, e ela tem me prometido mundos e fundos para que eu a deixe mamar, muitas mamães ativistas vão dizer: MAS PORQUE TIRAR DO PEITO? ELA É BEBÊ, PORQUE VOCÊ VAI FAZER ISSO? (RESPOSTA: vou dizer a minha resposta, não está mais legal dar peito, não tem mais leite, ela apenas usa como se fosse pipo, eu não tenho dormido direito, ENFIM…)

Ontem mesmo ela virou-se pra mim e disse:

MAMÃE, EU POMETO QUE VÔ CASAR NA IGUEJA, DEIXA EU MAMÁ!

eu não resisti e acabei cedendo (rindo litros lógico), a pimentinha tem suas artimanhas para me dobrar!!!

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Primeiro dia de Aula

indo para a escola...
Que dia mais feliz… opa, péra… PROFESSORA NOVA!!!
A Mari continuou na mesma escola, ela já é adaptada, os mesmo coleguinhas (os pais destes coleguinhas se tornaram amigos, e pensaram que seria melhor todos ficarem por conta da mudança de professora, quem sabe eles vendo as mesmas carinhas, não sentissem tanto a mudança), a nova professora não é estranha nem para os pais e nem para as crianças, até porque a sala para qual a Mari foi é ao lado da antiga, e semrpe que podia a “Tia” Karla, passava por lá e falava com cada um deles… mas uma coisa é falar com eles, outra é conviver, então veio o medo do novo (eu sou aversa a isso, diferente de muitos que adoram renovar, viver o novo, eu tenho pânico, e acabo transmitindo erradamente para minha filha isso).
Primeiro dia de Aula, tudo começou como no ano passado, eles com medo, chorando muito, e nós dentro de sala de aula… Então a professora Karla se apresentou, e pediu para que nós não entrássemos na sala no dia seguinte, eles precisavam se conhecer, aí lá veio aquela sensação de pavor, mas sabe que inicialmente foi um chororô (a Mariana sempre chora quando eu a deixo, mas depois ela está calma), depois tudo se ajeitou.
O medo mesmo era o apego que tivemos a professora do ano passado, tanto apego que nós a homenageamos pela carinho que ela teve com nossos pequenos, a colocamos no nosso grupo de pais no WHATSAPP, e ontem ela se despediu do grupo, agradecendo o carinho e pedindo paciência com a outra professora… enfim PROFISSIONALISMO E MUITA ÉTICA.
Como havia falando, NÃO ERREI COM A ESCOLA QUE ESCOLHI… e aos papais que lêem meu blog, pensem, andem, e façam a escolha certa. A escola é a segunda casa dos nosso filhos, então porque não escolher a melhor?