Arquivo Pessoal: Mariana e Gabriela, primeiro encontro, Mariana não quer interagir com a nova amiguinha. |
Assim como os adultos, as crianças também passam por aqueles momentos em que se sentem excluídas, menos amadas, menos bonitas. O motivo? Geralmente, é o ciúme. "Por que você deu o pedaço maior do bolo para ele?". "Por que você vai brincar com outro amigo e não comigo?". "Por que o outro está recebendo elogios e não eu?". Esses são alguns dos questionamentos que os pequenos fazem quando estão com ciúmes.
Minha filha nunca teve que competir com alguém a atenção, que ela julgava ser apenas dela, mas o dia chegou e não foi bem legal, o ciúme da filha do namorado. Em um desses encontros que nos damos para conhecer uns aos outros, finalmente conheci a filha caçula do namorado, e resolvemos apresentar a Mariana, e esperando que fosse como foi, eu mesma fiquei bastante envergonhada com as atitudes estranhas da Mariana, nunca tinha visto tais reações e fui pesquisar, tive aulas de psicologia infantil na faculdade, mas precisava relembrar, e lá fui eu ler um pouco sobre o assunto e achei algumas coisas em alguns sites, sobre como lidar com esse "reizinho na barriga".
Lendo por ai especialistas dizem que nessas horas, a melhor atitude que os pais podem tomar é a do carinho e da conversa. "O ciúme é um sentimento provocado pela insegurança e pelo desejo de posse. A criança tem medo de perder o que conquistou. Para lidar com essa questão o diálogo dever ser sempre direcionado para que a criança entenda que nada será tirado dela", explica Quézia Bombonatto, psicopedagoga e presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogia.
Arquivo Pessoal: Mariana brinca com os brinquedos da Gabriela, mas por ciúme não interage. |
Arquivo Pessoal: Mariana interagindo com a mamãe da Gabriela, ciúme inclusive da mãe da bebê. |
No caso de separação (no meu caso não tenho o pai da minha filha ao lado, devido ele ter morrido), a solução mais eficaz é agir com naturalidade, o que eu tive um pouco de dificuldade, mas o que diz a especialista. "Acolha a criança sem mimá-la. Separações e novos relacionamentos após separações são fatos cada vez mais corriqueiros. Lidar com naturalidade com isso fará com que a criança também aja dessa forma", afirma Quézia Bombonatto, psicopedagoga e presidente da Associação Brasileira de Psicopedagogia (ABPp). Lembre-se: as crianças aprendem muito por imitação e espelham nossas atitudes.
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